Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Navacinsk, Simone Denise Gardinali |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-03102018-162143/
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Resumo: |
O objetivo desta tese é analisar de que forma a Comunicação na perspectiva da Comunicação Pública poderá assumir a articulação e o debate para promover um novo paradigma em torno da sustentabilidade e de que forma o capital social está presente neste contexto. Adotamos como proposta para este estudo o pensamento complexo de Edgar Morin, que propõe uma abordagem transdisciplinar, propondo ver o mundo como um todo indissociável, no contexto, com traços inquietantes do emaranhado, da desordem, da ambiguidade, da incerteza, que para nós define as questões atuais referentes à Sustentabilidade. A pesquisa etnográfica nos permitiu observar no campo a presença de pressupostos da comunicação pública e de capital social e analisar as dinâmicas interativas e comunicativas no fato mais óbvio: o encontro e o relacionamento. Através da observação participante e de outros instrumentos de pesquisa aplicados com integrantes da OSCIP Rede Nossa São Paulo, foram colhidos os dados a fim de analisarmos a sua efetividade. A partir da constatação de que a problemática da sustentabilidade é de natureza políticoeconômica, acreditamos que a Comunicação Pública, regida pela força de múltiplos atores, se apresenta como uma nova proposta em torno da palavra-problema \"sustentabilidade\" e para a proposição de novas políticas públicas em torno dos problemas ou soluções concernentes a ela. O estudo pretende trazer contribuições para o avanço da área do conhecimento, prenchendo lacunas, a exemplo de novos estudos em torno do conceito de Flourishing, com o objetivo de ampliar as possibilidades de entendimento, crítica e alternativa diante do olhar reducionista e simplificador de como o problema da sustentabilidade vem sendo apresentado, além de trazer a possibilidade de reflexão acerca das práticas utilizadas pelas organizações do terceiro setor, que a partir do pressuposto de que estas têm a missão de ocupar o espaço público e dada a sua importância na condução do advocacy, possibilitam o debate em construção coletiva para problemas ligados ao interesse público e ao bem comum para o desenvolvimento da sustentabilidade. Assim, na Rede Nossa São Paulo nos deparamos com um modelo de comunicação pública e de capital social legítimos, modelo que poderá inspirar novos atores, organizações, instituições a revitalizarem o espaço público aberto para mudanças concretas, a partir de uma comunicação pública transparente, que promova a confiança, a cooperação, a reciprocidade e a participação a fim de encontrarmos respostas às grandes questões e complexidade que o termo sustentabilidade carrega. |