Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Bacchi, Renato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-18042013-164116/
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Resumo: |
O ecoturismo surgiu no Brasil como uma proposta de contemplação e conservação da natureza, sendo atualmente uma atividade econômica em grande expansão. Para que o ecoturismo traga os benefícios esperados é necessário que sejam seguidas suas premissas, entre elas a educação ambiental. No entanto, o avanço da atividade não vem sendo acompanhado pelo desenvolvimento da prática educativa, mostrando-se necessários mais estudos que analisem situações locais da educação ambiental no ecoturismo. Assim, o presente trabalho foi realizado no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Santa Virgínia - SP, local de grandes atrativos ecoturísticos, sendo sua visitação voltada para as trilhas e o rafting, prática que ocorre no Rio Paraibuna com o uso de botes. Todos os visitantes são acompanhados por monitores, mostrando assim um ambiente propício para a realização de um estudo de caso que busca analisar quanti-qualitativamente a educação ambiental no ecoturismo. O estudo baseou-se em questionários aplicados aos turistas, entrevistas semiestruturadas com os monitores ambientais, com a operadora de rafting que atua no local e com o gestor da unidade de conservação, além de observação participante nas trilhas e na descida de bote. Verificou-se que a grande maioria dos visitantes está aberta à educação ambiental nos passeios realizados, bem como são motivados a praticar o ecoturismo para ter contato com a natureza e aprender algo novo. Percebeuse que existe um esforço da gestão do Núcleo Santa Virgínia, e dos monitores para realizar a prática educativa durante os passeios, porém ainda não há uma definição clara por parte destes do que seria a educação ambiental. A falta de discussão sobre o tema e a não percepção dos potenciais e limitações da educação ambiental no ecoturismo local pode levar a esforços que não gerem as transformações desejadas, apesar do potencial intrínseco do ambiente natural em proporcionar mudanças de visão e atitudes individuais. |