Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rebouças, Cauê de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-31032022-173242/
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Resumo: |
O livro é um dos principais artefatos históricos, sociais e culturais da história humana. O leitor digital (e-reader) traz novas potencialidades ao leitor, escritor e demais agentes envolvidos no mercado editorial por estar inserido dentro de um ambiente digital. Com a premissa de ser um aparelho específico para leitura, o e-reader adquiriu características das redes sociais ao longo dos anos. Hoje é possível compartilhar trechos de livros e interagir com outros usuários por meio desse device, o que desloca o leitor para as lógicas de extração de dados, bolhas de filtro e outros fenômenos digitais. A partir de uma revisão crítica de autores como Vilém Flusser, Dominique Wolton, Walter Benjamin, Lev Manovich e Norval Baitello Junior, bem como de um levantamento bibliográfico sobre o cenário da leitura no Brasil e a historicidade dos e-readers, este trabalho visa a estruturar um referencial teórico para o entendimento do leitor digital como um aparelho flusseriano. Assim, ao mesmo tempo que fornecem novas ferramentas para leitura e publicação de livros para os autores, os e-readers atribuem características de tecnoimagem ao texto e redimensionam o caráter midiático do livro. |