Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Rodolpho Hockmuller |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-22082023-172139/
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Resumo: |
A dissertação de Mestrado analisa a série de televisão Manhunt: Unabomber, originalmente exibida em 2017 nos Estados Unidos pela Discovery Channel e no serviço de streaming Netflix. A série representa a investigação de Theodore Kaczynski, terrorista doméstico estadunidense, a partir do ponto de vista de James Fitzgerald, agente do FBI. Conhecido como Unabomber por seus alvos inicialmente serem linhas aéreas e universidades, Kaczynski enviava bombas caseiras por correio, levando mais de 17 anos para ser identificado e preso. O terrorista foi identificado a partir da análise linguística de seu manifesto, The Industrial Society and its future, que critica a sociedade tecnológica e moderna. Manhunt conta a fase final do caso ao mesmo tempo em que representa os motivos e eventos que levaram Kaczynski a realizar tais atos de violência. Nosso objetivo foi pensar tradições de dissenso nos Estados Unidos e as representações da natureza selvagem (wilderness) na narrativa, como contraposição à vida moderna. Abordamos como as representações do anti-intelectualismo e das instituições têm raízes em uma reação ao elitismo estadunidense. Propusemos entender Manhunt como produto cultural da sua época, fruto das negociações da equipe de produção da série. Assim, nos propusemos a discutir as mudanças na indústria que levaram a Discovery investir em uma série roteirizada, considerada elaborada e \"de qualidade\" em 2017. |