Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Liana Andrade Labres de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-11022020-170233/
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Resumo: |
A hemorragia maciça é um dos principais desafios no campo da assistência da equipe de saúde frente à emergência. A morte no mundo por trauma aumentou em 20% nesta última década. É a principal causa de morte para indivíduos com idade entre 18 a 45 anos, que corresponde ao período mais produtivo da vida. Frente a isso é necessário melhorar os conhecimentos para ter uma terapia transfusional eficaz no momento da intervenção, porque 15-20% das mortes resultantes de hemorragias ocorrem dentro das primeiras 12 horas de internação. Com a implantação de protocolos transfusionais de emergência adequados, estas mortes podem ser evitadas. Os protocolos de transfusão maciça implementados nas várias Instituições de Saúde são baseados em evidências de estudos não controlados da literatura, experiência de especialistas e de acordo com as condições de cada serviço de urgência. No Hospital do Trabalhador conveniado ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná, um protocolo de transfusão maciça (TM) foi instituído em 2012. Esta pesquisa objetivou fazer uma avaliação retrospectiva do protocolo de TM desta Instituição durante o período de 2013 a 2016, por meio da análise dos critérios de inclusão e de exclusão, escores preditores de gravidade, utilização de hemocomponentes e desfechos clínicos. Os resultados mostraram que, no período estudado, o protocolo de TM foi ativado 239 vezes, sendo que, em 109 (45,60%) desses casos, o desfecho foi o óbito. Destes 31,40% foram a óbito nas primeiras 24 horas de internação. O mecanismo de trauma mais prevalente foi o FAF com 50% dos casos, seguido de acidente automobilístico com 22,70%. Existe a necessidade de se registrar as atividades realizadas bem como as bases de tomada de decisão por parte do condutor do protocolo de TM é de fundamental importância para que os protocolos possam ser reavaliados e propostas alterações de melhoria. |