Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bonequini Júnior, Pedro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/149808
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Resumo: |
A hemoterapia brasileira apresentou expressivo progresso nas últimas décadas. A política de sangue formulada no país e o esforço coletivo para sua execução propiciaram investimentos na qualidade dos serviços de hemoterapia, tornando os hemocomponentes produzidos mais seguros. Porém, apesar dos avanços, a transfusão não é isenta de riscos e somente quando os benefícios sobrepõem os riscos deve ser indicada. O fracionamento do sangue total gera como vantagem o maior aproveitamento do sangue transfundido, a maior eficácia transfusional, o aumento do tempo de validade de todos os componentes sanguíneos, além de, diminuir consideravelmente, o risco de reação transfusional. Contudo, essas vantagens somente são obtidas quando há a real necessidade da transfusão e prescrição adequada com a indicação clínica. A realização desse procedimento de forma não criteriosa expõe o receptor a sérios riscos e complicações como a aquisição de doenças transmissíveis, reações transfusionais que podem ser graves, falha terapêutica e aumento no custo do tratamento. Desse modo, se faz necessária a competência técnica dos profissionais envolvidos diretamente com o ato transfusional, sob pena de todo o esforço empregado para a produção de hemocomponentes de boa qualidade não beneficiar o receptor desses produtos. Assim, a elaboração de um manual de transfusão sanguínea para médicos, levando em conta as características do serviço e a atualização do tema, torna-se uma ferramenta importante para os serviços de saúde no Brasil, principalmente em hospitais universitários como é o caso do HCFMB. Foi realizado um estudo descritivo a partir de um levantamento realizado em livros, periódicos, jornais, artigos disponíveis até o corrente ano. Foram utilizadas como palavras-chave: transfusão sanguínea, usos terapêuticos dos componentes sanguíneos, reação transfusional, transfusão de sangue autóloga e componentes do sangue (hemocomponentes). A adaptação da literatura internacional, à legislação brasileira e as praticas hemoterápicas do HCFMB resultaram de forma organizada o conteúdo do presente manual. O manual contempla: a descrição detalhada dos procedimentos que compõem os diversos setores que abrange a transfusão sanguínea; critérios e procedimentos que possibilitam a execução uniforme do serviço; orientações e instruções necessárias ao desenvolvimento das atividades hemoterápicas que são de interesse e aplicação por toda equipe médica do HCFMB. Divididos em nove capítulos: 1 – O que o médico deve saber antes de prescrever uma transfusão sanguínea; 2 – Coleta amostras pré-transfusionais, transporte e liberação de hemocomponentes; 3 – Testes pré-transfusionais e grupos sanguíneos; 4 – Hemocomponentes: obtenção e usos terapêuticos (indicação de transfusão sanguínea); 5 – Protocolo de indicação de hemocomponentes: lavados, irradiados, desleucocitados/filtrados e fenotipados; 6 – Protocolo de reserva cirúrgica de hemocomponentes; 7 – Protocolo de transfusão maciça; 8 – Protocolo de indicação de transfusão autóloga; 9 – Reações Transfusionais. A produção e a publicação do presente manual servirá como uma importante fonte de informação facilitando a efetivação das normas transfusionais e sua uniformização. Desta forma, diminuirão as contradições e equívocos entre setores e equipes multidisciplinares facilitando a tramitação de condutas. Também será uma ferramenta de capacitação de egressos e um instrumento eficaz de consulta, orientação e capacitação da instituição. |