Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mariano, Natalia Cristina Reinaldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-04032016-170123/
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Resumo: |
O presente estudo avaliou as disfunções orofaciais em pacientes com e sem fissuras labiopalatinas e correlacionou com qualidade de vida. Foram selecionados 120 pacientes, de 35 a 65 anos do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais/USP e da Faculdade de Odontologia de Bauru FOB/USP. Os pacientes selecionados foram divididos em 2 grupos: grupo controle (GC) e grupo fissura (GF): 60 pacientes em cada grupo (30 homens e 30 mulheres). Cada paciente passou por uma entrevista e por uma avaliação clínica, através dos instrumentos NOT-S (disfunção orofacial) e SF-36 (saúde relacionada a qualidade de vida). A pontuação foi obtida e tabulada para cada instrumento específico. O teste estatístico de Mann-Whitney foi aplicado para avaliar grupos e gêneros no desempenho de NOT-S e SF-36 e o Teste Qui-quadrado associou o desempenho entre NOT-S, nos gêneros e grupos. Para correlacionar os instrumentos utilizou-se o Coeficiente de correlação de Spearman. Nível de significância de 5% foi adotado para todos os testes estatísticos. O índice de concordância intra-examinador foi K=0,63. Ao avaliar os valores de NOT-S entre os grupos, houve diferença estatisticamente significativa para os gêneros (p<0,001), entretanto quando avaliou-se os gêneros no mesmo grupo não houve diferença. Na avaliação do desempenho dos domínios de NOT-S entre GC e GF, houve diferença estatística ao associar os grupos nos domínios II (p=0,021), IV (p<0,001) e VI (p=0,002) na entrevista, e em todos os domínios do exame (p<0,001). Na avaliação dos domínios do SF-36 com os grupos observou-se médias de valores maiores em todos os domínios, com diferença estatística para: estado geral de saúde (p=0,003), aspectos físicos (p=0,014), aspectos sociais (p<0,001), e vitalidade (p=0,006). Ao associar o questionário SF-36 entre os gêneros e os grupos houve diferença estatística para o gênero feminino nos seguintes domínios: estado geral de saúde (p=0,002), aspectos sociais (p=0,003) e vitalidade (p=0,036). Na correlação entre os domínios de SF-36 e NOT-S para o grupo GC verificou-se diferença estatística apenas para o domínio estado geral de saúde (p=0,047). No grupo GF observou-se que houve correlação do NOT-S com SF-36 nos seguintes domínios: estado geral de saúde (p=0,004), limitação por aspectos emocionais (p=0,028) e vitalidade (p=0,05), ou seja, quanto menor o valor de NOT-S, melhor o estado geral de saúde, limitação por aspectos emocionais e vitalidade. Conclui-se que a prevalência da disfunção orofacial em pacientes com fissura labiopalatina é maior que em pacientes sem fissura labiopalatina; que a disfunção orofacial impacta negativamente a qualidade de vida dos pacientes com fissura nos domínios: estado geral de saúde, limitação por aspectos emocionais e vitalidade e que há diferença na prevalência da disfunção orofacial entre os gêneros para os pacientes com e sem fissura labiopalatina. |