Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Adriana Munhoz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-07052019-142600/
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Resumo: |
Introdução: a depressão é um transtorno de humor multifacetado, de alta prevalência e repercussões negativas psicologicamente, socialmente e fisicamente. Apesar dos pensamentos disfuncionais serem usualmente descritos como indicadores de severidade e pobre resposta na depressão, existem poucos estudos nesta área utilizando instrumentos especificamente designados para este fim. Objetivo: o presente estudo visa investigar os pensamentos disfuncionais e comportamentos evitativos em pacientes depressivos submetidos a tratamento farmacológico ao longo de seis (6) meses sem intervenção psicoterápica. Método: foram avaliados 126 pacientes com idade média de 40 anos (DP= 11), predominantemente mulheres (n= 90; 68,7%) com Episódio Depressivo diagnosticados por psiquiatra, confirmados pela Entrevista Estruturada para o DSM IV (SCID-CV) e Escala Hamilton de Depressão (HAMD > 14). Os pacientes foram recrutados de um centro de atendimento terciário e acompanhados durante 6 (seis) meses e avaliados periodicamente por escalas de depressão, quais sejam, HAMD, Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS), Escala Cognitivo Comportamental de Evitação (CBAS), Escala de Pensamentos Depressivos (EPD) e Escala Beck de Depressão (BDI II). Resultados: segundo HAMD, MADRS e BDI II, a gravidade dos sintomas depressivos apresentou uma redução significativa a partir do segundo mês, e essa diminuição se mostrou constante até o final do tratamento, mas menor; quanto aos pensamentos e comportamentos depressivos (EPD e CBAS) esta redução significativa também se deu logo nas primeiras semanas, entretanto, não continuaram na mesma redução linear que as escalas avaliativas de sintomas, indicando que, apesar dos pacientes retornarem a suas rotinas diárias, seus pensamentos continuavam distorcidos. Ademais, os resultados obtidos pelas correlações indicaram que os instrumentos de gravidade de depressão com as escalas autoaplicáveis foram estatisticamente significativos (p > 0,001). Conclusão: os resultados encontrados apontam para uma melhora substancial de padrões de evitação comportamental e pensamentos negativistas nos pacientes atendidos, mesmo apenas com a administração de medicação antidepressiva, contudo, tais mudanças não foram significativas a ponto de fornecerem uma remissão destes sintomas, reforçando a importância de estudos focados na recuperação funcional do paciente. Ainda, os resultados deixam em aberto sobre os pensamentos depressivos serem traços ou condições, assim como o papel do imprinting genético nos pensamentos |