Práticas alimentares (in) sustentáveis: participação, promoção da saúde e educação ambiental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Matuk, Tatiana Tenório
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6139/tde-24112015-112131/
Resumo: O fortalecimento da globalização da economia no setor de produção e de serviços, somado às necessidades geradas pelo estilo de vida urbano, contribuíram para o aumento do consumo de alimentos industrializados e para a alimentação fora do lar. A produção de alimentos com alto grau de processamento é marcada pelo incentivo às monoculturas, uso intensivo de contaminantes químicos sintéticos, emissão de poluentes, consumo excessivo de água e de energia nas diversas etapas de produção, comprometimento da diversidade cultural, dentre muitos outros. Assim, sustenta-se um modelo que disponibiliza alimentos e dissemina práticas intimamente ligadas aos problemas de saúde e à degradação socioambiental. Diante do contexto apresentado, este trabalho investigou as relações entre alimentação contemporânea, meio ambiente e saúde a fim de contribuir para o desenvolvimento de um guia alimentar sob a perspectiva da sustentabilidade. Trata-se de um estudo de campo de natureza qualitativa e participativa. Para a coleta de dados, utilizou-se a técnica de construção de mapa-falante com consumidores e agricultores e do grupo focal com nutricionistas. Dentre os resultados encontrados, destacou-se a necessidade de sensibilização e de empoderamento de todos os atores do sistema agroalimentar por meio de ações de promoção da saúde e educação continuada. Esse processo participativo contribuiu para o desenvolvimento de diretrizes para a criação do guia alimentar no formato de um site interativo. Por fim, acredita-se que esta pesquisa participativa tenha fomentado reflexões críticas e posturas proativas nos sujeitos envolvidos.