Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pardi, Mariana Meireles |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-14042014-163059/
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Resumo: |
Espécies típicas de sub-bosque são pouco estudadas quanto à sua aplicação na restauração e enriquecimento de florestas degradadas. São em geral arvoretas ou arbustos finais de sucessão, tolerantes ao sombreamento, capazes de germinar, se estabelecer e completar seu ciclo de vida neste ambiente, representando importante fonte de recursos como alimento e abrigo para polinizadores e dispersores. Porém, não são amplamente utilizadas nos plantios de restauração por não serem espécies de dossel, e em paisagens altamente fragmentadas há poucas chances de chegarem naturalmente em áreas em processo de restauração. Visando contribuir para o desenvolvimento de técnicas de plantio e enriquecimento em áreas degradadas ou em processo de restauração que favoreçam a recuperação do subbosque, este trabalho teve o objetivo de avaliar a sobrevivência e o crescimento de mudas de 10 espécies típicas de sub-bosque plantadas em quatro diferentes condições: plantio inicial de restauração, áreas em processo de restauração com 5 e 10 anos de idade e um fragmento remanescente degradado. Todas as áreas de estudo localizam-se na região de Batatais, SP e estão inseridas no Bioma Mata Atlântica, mais especificamente na fisionomia de Floresta Estacional Semidecidual. As mudas foram plantadas em janeiro de 2012 e observadas durante 15 meses quanto ao crescimento e sobrevivência. As áreas de estudo foram caracterizadas quanto aos atributos químicos, físicos e granulométricos do solo, cobertura e florística do dossel. A análise de componentes principais (PCA) mostrou que entre estas variáveis a que teve maior relação com o crescimento relativo das mudas foi a cobertura do dossel. A área que teve maior eficiência na introdução das espécies típicas de sub-bosque, considerando crescimento e sobrevivência, foi o plantio inicial de restauração, onde 3 espécies foram muito eficientes e 6 foram eficientes. No plantio com 5 anos 1 espécie foi muito eficiente e 4 foram eficientes, porém, cresceram bem menos que no plantio inicial. Os resultados apontaram ainda que apenas 3 espécies foram eficientes na área em processo de restauração de 10 anos e nenhuma no fragmento remanescente degradado, mostrando a dificuldade de se realizar o enriquecimento de áreas com alto nível de sombreamento, e de se reverter o processo de degradação nessas áreas, reforçando a importância da utilização de alta diversidade de espécies e grupos funcionais nos plantios de restauração e da conservação das áreas florestais remanescentes. |