Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Hacad, Claudia Rosenblatt |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-22082023-114135/
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Resumo: |
Objetivos: verificar os efeitos do biofeedback (BF) e da terapia manual (TM) associada a eletroestimulação transcutânea (TENS) ou exercícios posturais (EP) no tratamento da síndrome da dor vesical (SDV) em mulheres em relação à dor e aos sintomas urinários. Métodos: um estudo randomizado controlado paralelo foi conduzido em mulheres com diagnóstico de SDV de acordo com os critérios clínicos do National Institute of Health (NIH). Duas fisioterapeutas especializadas aplicaram questionários demográficos e questionários validados de dor perineal e suprapúbica (EVA), de sintomas e problemas urinários (ICSI e ICPI) e função sexual (FSFI) e foi realizada uma avaliação física para identificar pontos gatilho miofascial. 31 mulheres, idade média de 51,8 ± 10,9 anos, foram randomizadas em 3 grupos de tratamento que consistiu em 10 sessões, 1 x/semana, de BF e TM (Grupo Convencional); BF, TM e TENS (Grupo TENS) e BF, TM e EP (Grupo Postural). Resultados: o Grupo Postural melhorou a dor perineal e suprapúbica após o tratamento (p < 0,001 e p = 0,001, respectivamente) e a melhora da dor suprapúbica permaneceu persistente em 3 meses de seguimento (p = 0,001). O Grupo Postural melhorou os sintomas e problemas urinários após o tratamento (p < 0,001 e p = 0,005, respectivamente) e durante o seguimento de 3 meses (p < 0,001 e p = 0,001). Conclusão: biofeedback e terapia manual associados aos exercícios posturais mostrou uma melhora significante da dor perineal e suprapúbica e dos sintomas urinários após tratamento e durante o seguimento. Ambos os resultados sugerem um possível papel para o uso dessa técnica fisioterapêutica para tratar pacientes com SDV. Um seguimento mais prolongado e um número maior de pacientes são necessários para confirmar essas conclusões |