Abordagem fisioterapêutica da dispareunia na mulher com dor pélvica crônica: comparação entre duas técnicas. Trial clínico, randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Ana Paula Moreira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-19072018-115253/
Resumo: OBJETIVOS: Avaliar a efetividade da massagem perineal de Thiele e a efetividade da eletroestimulação intravaginal no tratamento de mulheres com dor pélvica crônica (DPC) e dispareunia causada por espasmo dos músculos pélvicos, comparar as duas técnicas e seus efeitos sobre a dor, risco de ansiedade e depressão e na função sexual. MÉTODOS: Foi realizado um estudo clínico randomizado, com alocação aleatória dos sujeitos da pesquisa em grupos paralelos, grupo A: 14 mulheres tradadas com massagem perineal e grupo B: 16 mulheres tradadas com eletroestimulação intravaginal. Foram incluídas mulheres com diagnóstico de DPC e dispareunia superficial causada por espasmo de músculos pélvicos, foram excluídas mulheres com dispareunia sem espasmo de músculos pélvicos, mulheres grávidas, menopausadas e que constassem em seus prontuários: vasculopatias, neuropatias, diabetes ou tireoideopatias. Foram recrutadas no Ambulatório de Dor Pélvica Crônica (AGDP) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade São Paulo (HC/FMRP- USP). Sendo realizadas avaliações através de exame físico e aplicação dos questionários EVA, McGILL, HAD e FSFI e coleta de dados demográficos. Após término do tratamento essas mulheres foram reavaliadas com a periodicidade de uma, quatro, doze e 24 semanas por um avaliador alheio ao tipo de tratamento por elas realizado. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas quando comparada a efetividade de uma técnica em relação à outra em nenhum dos tempos de reavaliação. Porém foram encontrados resultados significativos dentro de cada grupo entre os tempos antes do tratamento e depois do tratamento (1, 4, 12 e 24 semanas após). Em relação à melhora da dor (EVA, McGILL) e função sexual (FSFI), não foram encontradas diferenças significativas em relação às técnicas de tratamento e o risco para ansiedade e depressão. CONCLUSÃO: As duas modalidades de tratamento foram efetivas na melhora da dor, sugerindo assim o uso delas separadamente ou em associação nos casos de DPC associado a dispareunia superficial secundária a espasmos de músculos pélvicos.