Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Lucila de Jesus Mello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-27102023-155401/
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Resumo: |
A proposta inicial da pesquisa foi a de realizar um estudo exploratório na Casa de Saúde do Índio de São Paulo (CASAI/SP), onde se hospedam índios de diversas etnias, vindos de diferentes regiões do País, quando necessitam realizar um tratamento de saúde considerado complexo. Como os indígenas vivenciam esta experiência? Como se dá a comunicação entre os pacientes e acompanhantes indígenas e a equipe não-indígena? Partiu-se da hipótese de que esta experiência seria vivida de forma submissa e opressora, uma vez que, na cidade, o entendimento da doença e tratamento apresentado seguem as indicações da medicina ocidental. E ainda, as condições de hospedagem nada se assemelham às condições de vida de alguns indígenas atendidos. A metodologia escolhida foi a da observação participante, caderno de campo e entrevistas. Ao longo da pesquisa, apareceram temas que se repetiam nas falas de indígenas de diferentes etnias, que deram origem a posteriores reflexões sobre a experiência na CASAl. Foram observados também arranjos por parte dos indígenas que pareciam ser maneiras de vivenciar a situação de forma menos desconfortável. Em vários momentos e de diferentes modos, a pesquisadora foi chamada a participar como intermediadora de um diálogo entre os usuários e a equipe; por ambas as partes. Desta experiência surgiu a indicação de um possível lugar para o psicólogo, devido à especificidade de sua formação, dentro da área de saúde indígena: o psicólogo como intermediador das, relações que se estabelecem entre pacientes indígenas e as equipes de saúde não-indígenas. |