Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Pabblo Atahualpa de Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-12012016-152723/
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Resumo: |
Neste trabalho buscou-se avaliar a suscetibilidade dos diferentes modelos de tubos gotejadores ao processo de entupimento quando expostos ao uso de cloreto de potássio (branco e vermelho), aplicados via diferentes qualidades de água. O experimento foi realizado em três fases, por um período de doze meses, analisando o desempenho de 22 modelos de gotejadores (autocompensante e convencionais), com quatro tratamentos e dez repetições, sendo cada repetição representada por um gotejador. Na primeira fase, foram aplicados os seguintes tratamentos: (T1) água com fitoplâncton (lago) e cloreto de potássio branco; (T2) água com fitoplâncton (lago) e cloreto de potássio vermelho; (T3) água potável (laboratório) e cloreto de potássio branco; (T4) água potável (laboratório) e cloreto de potássio vermelho. Na segunda fase foram adicionadas partículas sólidas (solo) às soluções dos tratamentos 1 (T1-Lg/B) e 2 (T2-Lg/V), mantendo a mesma solução do tratamento 3 (T3-Lb/B) e adicionado sulfato de ferro à solução do tratamento 4 (T4-Lb/V). Na terceira fase acrescentou-se hidróxido de ferro às soluções referentes a T1 (T1+So) e T2 (T2+So), mais uma aplicação de uma solução concentrada diretamente nas linhas (tubos gotejadores) sem passar pelo sistema de filtragem, sendo os tratamentos: (T1) Água do lago, cloreto de potássio branco, partículas sólidas e hidróxido de ferro, com o orifício do gotejador posicionado para baixo. (T2) água do lago, cloreto de potássio vermelho, partículas sólidas e hidróxido de ferro, com o orifício do gotejador posicionado para cima. (T3) água do lago , cloreto de potássio branco, partículas sólidas e hidróxido de ferro, com o orifício do gotejador posicionado para cima. (T4) água do lago, cloreto de potássio vermelho, partículas sólidas e hidróxido de ferro, com o orifício do gotejador posicionado para baixo. Os modelos de tubos gotejadores analisados apresentaram desempenhos variáveis, tanto na suscetibilidade ao entupimento quanto no coeficiente de variação de vazão, sugerindo que a arquitetura interna dos gotejadores, foi o fator determinante na caracterização do processo de entupimento. Não foi observada diferença significativa da dinâmica de entupimento com relação à aplicação dos cloretos de potássio branco e vermelho na ausência ou presença de fitoplâncton, mostrando que é possível fazer uso do cloreto de potássio vermelho em fertirrigação, tomando o cuidado de verificar a ausência do elemento ferro no adubo (análise de laboratório). A adição de partículas sólidas e do sulfato de ferro aos tratamentos da primeira fase, passando pelo sistema de filtragem, não potencializou mudanças significativas do cenário de suscetibilidade ao entupimento, nas condições de irrigação da segunda fase. A entrada de partículas sólidas e hidróxido de ferro no sistema sem passar pelo sistema de filtragem (fase 3) e o posicionamento do orifício dos gotejadores para baixo intensificaram o processo de entupimento, onde os modelos convencionais foram os mais sensíveis e alguns modelos autocompensantes foram mais tolerantes a presença destes elementos na água de irrigação. O modelo C3 foi o que apresentou melhor desempenho entre os modelos convencionais nas três fases estudadas, sendo que os modelos A2 e A3 destacaram-se entre os modelos autocompensantes, com uma boa recuperação da vazão ao final dos ensaios. |