Influência do diâmetro da maniva e da sua posição na planta sobre a emergência, o desenvolvimento e a produção de três cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Camara, Gil Miguel de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220207-163112/
Resumo: Em área do Departamento de Agricultura e Horticultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", localizada no município de Piracicaba, Estado de São Paulo, foi realizada uma pesquisa com a finalidade de se estudar a viabilidade da utilização de manivas com três diferentes diâmetros relacionados a três diferentes posições nas plantas de origem, avaliando-se seus efeitos na emergência, no desenvolvimento e na produção de três cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz). A pesquisa no campo foi realizada em dois anos consecutivos, durante os períodos compreendidos entre 23 de setembro de 1980 e 23 de julho de 1981 e 01 de setembro de 1981 e 20 de julho de 1982, datas correspondentes às épocas de plantio e colheita do primeiro e segundo anos de experimentação, respectivamente. Ramas maduras e sadias foram obtidas de plantas com cerca de 12 meses de idade, pertencentes aos cultivares Mantiqueira, Jaçanã e Pirassununga. Destas ramas foram preparadas manivas com comprimento de 20,0 diâmetros de 2,6 ± 0,2 cm; 2,0 com ± 0,2 cm e 1,4 ± 0,2 cm, representando respectivamente, manivas retiradas das hastes principais, ramificações primárias e ramificações secundárias das plantas de origem. O delineamento experimental foi um fatorial 3 x 3 em blocos casualizados. Cada ano de experimentação constou ele nove tratamentos (três cultivares e três diâmetros de manivas) em cinco blocos. O tamanho das parcelas foi de 5,0 m x 6,0 m, contendo 30 covas espaçadas de 1,0 m x 1,0 m. Foram utilizados para a análise estatística as 12 covas centrais de cada parcela. Foram determinados a velocidade e porcentagem de emergência, a altura das plantas, número de raízes produzidas por planta, peso da raíz, produção de raízes por hectare, produção de ramas por hectare e índice de colheita. Os resultados obtidos, analisados estatisticamente, permitiram as seguintes principais conclusões: 1. O vigor da muda, expresso através dos diversos diâmetros da maniva de 20,0 cm de comprimento, se manifesta significativamente no estádio de emergência e parcialmente no estádio de crescimento da parte aérea das plantas, sendo a duração desses efeitos função das condições de temperatura e precipitação; 2. Para a produção de raízes por área é indiferente a utilização de manivas com 20,0 cm de comprimento com diâmetros de 2,6 ± 0,2 cm; 2,0 ± 0,2 cm e 1,4 ± 0,2 cm, correspondentes respectivamente às hastes principais, ramificações primárias e ramificações secundárias de plantas com um ciclo vegetativo; 3. Os três cultivares utilizados no experimento são de alto rendimento em raízes. Dentre eles se destaca o cv. Mantiqueira como o mais produtivo e o de melhor índice de colheita.