Avaliação da influência da técnica de aplicação e manipulação na força de retenção de cimentos resinosos autoadesivos empregados na cimentação intrarradicular de pinos de fibra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Shiratori, Fábio Kenji
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-17082010-160731/
Resumo: Atualmente, existem cimentos resinosos que dispensam o uso prévio de sistemas adesivos (autoadesivos) e aliam as vantagens dos cimentos resinosos às dos cimentos não resinosos, sendo recomendados para todas as restaurações indiretas, inclusive a cimentação de pinos intrarradiculares. Devido à falta de conhecimento do comportamento desses cimentos perante as diferentes técnicas de manipulação e aplicação, o objetivo deste trabalho foi avaliar a força de retenção de 3 cimentos autoadesivos, quando empregados na cimentação de pinos intrarradiculares de fibra de vidro. Para isso, foram selecionados 45 caninos humanos, divididos aleatoriamente em três grupos (N=15) diferenciados pelos cimentos: Grupo I - BisCem (Bisco), Grupo II - Breeze (Pentron Clinical Technologies, LLC) e Grupo III Maxcem (Kerr). Esses grupos foram divididos em três subgrupos, variando a técnica de aplicação e de manipulação: Subgrupo A - Ponta automisturadora/Ponta aplicadora, Subgrupo B - Espatulação/Lentulo, Subgrupo C - Espatulação/Centrix. O teste de push-out foi realizado com uma velocidade de 1 mm/min, e a força de retenção foi expressa em Mega Pascal (MPa). O cimento Breeze apresentou os maiores resultados médios para os subgrupos A, B e C (12,27 ± 3,19 Mpa; 13,65 ± 2,51 MPa; 13,64 ± 3,65 MPa), quando comparados aos cimentos Biscem (7,25 ± 2,37 MPa; 13,37 ± 1,80 MPa; 9,48 ± 2,38 MPa), e Maxcem Elite (7,87 ± 1,12 MPa; 7,21 ± 1,43 MPa; 9,89 ± 1,43 MPa. Somente para o cimento Biscem houve diferença estatística significante entre seus subgrupos. Assim, pôde-se concluir que, de acordo com os resultados deste estudo, a técnica de aplicação e manipulação pode influenciar na resistência retentiva, dependendo do cimento autoadesivo utilizado.