Influência na resistência de união de pinos de fibra de vidro com e sem retenções mecânicas em função dos materiais utilizados para cimentação: teste de \'push-out\'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Consolmagno-Callejon, Elaine Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-07112016-155736/
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a influência na resistência de união de pinos de fibra de vidro (PFV) com retenções mecânicas (CRM) e sem retenções (SR), associados a três materiais: RelyX ARC cimento resinoso convencional dual com sistema adesivo Adper Single Bond (ASB), convencional de 2 passos; RelyX U200 cimento resinoso auto condicionante dual e resina flow SDR foto ativada, com sistema adesivo Prime & Bond 2.1 (PB), convencional de 2 passos; nos terços cervical (C), médio (M) e apical (A), por meio do teste de push-out. Sessenta incisivos bovinos foram selecionados, tiveram as coroas seccionadas para padronizar 17mm de raiz e foram submetidas ao tratamento endodôntico, para posterior cimentação do PFV. Foram divididas aleatoriamente em 2 grupos (N=30), quanto ao tipo de PFV: CRM - com retenções mecânicas (Glassix+plus no2) e SR - sem retenções (Exacto no2). Todos os PFV apresentavam formato cônico. Cada grupo foi subdividido em 3 (N=10), quanto ao tipo de material: cimento RelyX ARC+ASB; cimento RelyX U200 (auto condicionante) e resina SDR+PB. Todas as orientações dos fabricantes para tempo de manipulação e foto ativação do material foram rigorosamente respeitadas. As raízes foram mantidas em saliva artificial e decorridas 24h da cimentação dos PFV, foram seccionadas perpendicularmente ao longo eixo, obtendo 9 fatias de aproximadamente 1mm, cuja identificação foi feita de acordo com o terço correspondente. O teste de push-out foi realizado em máquina de ensaio universal com célula de carga de 50N; velocidade de 0,5mm/min, da direção apical para a cervical da fatia até que o pino fosse deslocado, respeitando o formato cônico do canal radicular. Todos os espécimes foram analisados em microscopia óptica, aumento de 200 vezes, quanto aos tipos de falha ocorrido. Os dados foram tabulados considerando as variáveis dos diferentes materiais utilizados para a cimentação, presença ou não de retenções mecânicas nos PFV e terços radiculares. Os valores de resistência de união (Ru) obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Kolmogorov- Smirnov, à análise de variância a três critérios (ANOVA) e ao teste LSD de Fisher (p<0,05). Os resultados mostraram diferença estatisticamente significante nos terços C, M e A, respectivamente para os cimentos ARC com pino Glassix+plus, média e desvio padrão (MPa) a seguir, 8,50 (4,76); 6,99 (3,55); 4,71 (2,13) e U200 com pino Exacto: 9,40 (4,93); 8,02 (4,67); 4,67 (1,86); a resina SDR não interagiu significativamente com os PFV CRM 6,78 (2,72); 5,97 (2,45); 2,67 (1,55) e SR 7,24 (3,55); 6,86 (2,84); 4,10 (1,90). A análise microscópica mostrou predominância de falhas adesivas entre cimento e dentina e mista para todos os grupos. O cimento U200 com pino Exacto apresentou o melhor desempenho, seguido do ARC com pino Glassix+plus. A resina SDR teve desempenho semelhante para ambos os PFV. Todos os grupos apresentaram valores de Ru maiores no terço cervical, intermediários no terço médio e menores no terço apical.