Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Formiga, Cipriano da Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5153/tde-22092011-134351/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O limite de tempo de isquemia renal sem causar um dano permanente à função ainda é um questionamento pertinente na prática cirúrgica urológica. Algumas cirurgias requerem um campo cirúrgico menos sangrante, necessitando de uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo para o parênquima renal através de clampeamento do pedículo. Este estudo objetivou avaliar qual técnica de clampeamento em isquemia isotérmica é superior, em termos de preservação da função renal. MÉTODOS: Neste estudo, foram utilizados 28 coelhos da raça New Zealand distribuídos em quatro grupos de forma randomizada e submetidos à laparotomia com interrupção do fluxo sanguíneo renal esquerdo, conforme grupo: grupo 1 - Controle, sem isquemia (4 animais), grupo 2 - Isquemia seletiva (8 animais), grupo 3 - Isquemia não-seletiva (8 animais) e grupo 4 - Isquemia não-seletiva intermitente (8 animais). Os animais foram submetidos à análises cintilográficas da função renal com mercaptoacetiltriglicina (MAG3) e dosagens séricas de creatinina no pré-operatório, no primeiro, terceiro e sétimo dias pós-operatórios. Após 15 dias da cirurgia, os animais foram sacrificados e os rins submetidos à análise histológica. RESULTADOS: A análise cintilográfica da função renal mostrou que os três grupos submetidos à isquemia apresentaram um agravo semelhante, nas primeiras 24 horas; não havendo diferença estatística entre eles no tocante a perda de função renal do rim esquerdo (p= 0,165), neste período. No exame do terceiro dia pós-operatório, houve diferença estatística (p= 0,006) entre os grupos não-seletivo (3) e o intermitente (4), mostrando uma superioridade do fator desclampeamento na proteção à função renal. No sétimo dia pós-operatório, o grupo do clampeamento seletivo (2) mostrou-se superior (p< 0,001) ao grupo não-seletivo (3), mas não apresentou diferença estatística em relação ao grupo intermitente (4). Este último, por sua vez, também apresentou-se superior ao grupo 3, com diferença estatística (p< 0,001). Após sete dias não foi observada diferença estatística entre os grupos 2 e 4. A histologia e a creatinina não mostraram diferença estatisticamente significante entre os grupos isquêmicos. Do ponto de vista funcional, a isquemia seletiva e a intermitente foram superiores em relação a não-seletiva. CONCLUSÃO: O modelo utilizado neste estudo mostrou uma superioridade da isquemia isotérmica seletiva e da intermitente em relação a não-seletiva na proteção da função renal. Não houve diferença entre o clampeamento seletivo e o intermitente não-seletivo na função do rim |