Comportamento térmico do solo e do ar em alface (Lactuca sativa L.) para diferentes tipos de cobertura do solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Muller, Artur Gustavo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20191218-105930/
Resumo: O trabalho consistiu na determinacao do comportamento térmico do solo e do ar em cultura de alface, nas camadas próximas à superfície do solo, através de sensores térmicos de resistência elétrica do tipo NTC (coeficiente térmico negativo) instalados 5,10 e 20 cm de altura e a três profundidades em relação a superfície do solo, sendo posteriormente feita a estimativa da temperatura do solo a 2,5 e 10 cm de profundidades. Os tratamentos analisados foram as coberturas do solo com bidim preto, bidim cinza, bagacilho de cana e a testemunha com o solo sem cobertura. Cada tratamento constou de três parcelas experimentais que eram constituídas por canteiros de 10 m x 1.2 m com 4 linhas de alface (Lactuca sativa L.) espaçadas em 0.30 x 0.30 m. Os sensores térmicos estavam fixos nos diferentes níveis de altura e profundidade em torres de PVC sendo que foram instaladas 3 torres (repetições) em cada canteiro central dos difererentes tratamementos. As leituras de temperatura foram realizadas em dias tipicos de céu claro a partir das 6h até às 20h em intervalos de 20 min. A análise de crescimento foi realizada com amostragens, a partir do 22º dia de 10 em 10 dias, com a determinação do peso seco da planta, índice de área foliar e taxa de assimilação líquida. A partir dos dados das quatro datas de leituras utilizadas para este trabalho foi encontrada uma diminuição da temperatura máxima e da amplitude térmica do solo nos tratamentos com as diferentes coberturas em relação ao solo nu, porém as variações na taxa de assimilação líquida nos períodos observados não puderam ser correlacionadas às variações de temperatura do solo, pois os tratamentos que se destacaram foram o bidim preto e o solo nu que tiveram comportamentos distintos.