Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pozzi, Luiz Guilherme |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-29082017-141507/
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Resumo: |
O trabalho trata do Concerto no 1 para piano e orquestra Op. 15 de Johannes Brahms, partindo dos fatos que permearam sua criação até a construção de sua performance por este autor. Na primeira parte do trabalho realizamos uma pesquisa musicológica discutindo a linguagem pianística do compositor através de testemunhos históricos, sua preferência por pianos com características específicas, relatos de sua atuação como pianista e professor, e apontamos que a flexibilidade de tempo e alterações de andamento eram caros ao seu ideal musical. A revisão de literatura para o subcapítulo sobre os pianos de Brahms remonta principalmente a Bozarth e Brady (2009), Arnone (2006), Cai (1989), Pollens (2006) e Hofmann (2006). Já para o subcapítulo que trata das particularidades de Brahms como pianista e professor foram usados principalmente os autores May (1905) e Schumann (1927). Sobre a flexibilidade de tempo citamos sobretudo Musgrave e Sherman (2003) e Kim (2012). Com o objetivo de se ter uma perspectiva prática sobre essa última questão, são apresentadas análises comparativas de duas gravações históricas do primeiro movimento do Concerto, tocadas por pianistas tiveram alguma ligação direta com o compositor. Ainda na primeira parte do trabalho, tratamos da criação do Concerto, sua estreia e as questões editoriais da obra, usando como fontes de pesquisa várias correspondências, periódicos de época, manuscritos autógrafos, as primeiras edições e publicações posteriores da obra. Na segunda parte desta tese, discutimos os procedimentos interpretativos do Concerto expondo os passos para a construção de sua performance. Também apresentamos o material musical da obra através de tabelas com os temas dos movimentos e sua estrutura formal. Discutimos dificuldades técnicas e musicais específicas, apresentando possíveis soluções e sugerindo direções interpretativas também através de exemplos em áudio e vídeo. Como anexos à tese incluímos nossa tradução do capítulo \"Brahms as a pianoforte teacher\", de May (1905) e produzimos um catálogo das obras para piano solo de outros compositores tocadas por Brahms, reproduzido a partir de Hofmann (2006). |