Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mannis, Guilherme Daniel Breternitz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181083
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Resumo: |
Uma das maneiras de ampliar a compreensão sobre um texto musical é abrir o leque de perspectivas de abordagem analítica frente a uma mesma obra, para que maiores possibilidades interpretativas possam advir. Partindo-se desta premissa, esta tese tem como principal objetivo a aplicação de diferentes procedimentos analítico-musicais a uma mesma composição, e posterior inter-relação entre seus resultados, cotejando as diferentes visões e interpretações encontradas. Para tanto, selecionou-se uma obra tradicional do repertório sinfônico romântico: a Sinfonia nº 2, op. 73, em Ré maior, de Johannes Brahms. Foram realizados três estudos analíticos completos de seus 4 Movimentos: Análise Formal, de acordo com Arnold Schönberg (1996), William Caplin (1998), Charles Rosen (1988) e James Hepokoski e Warren Darcy (2006); Análise Motívica, segundo Rudolph Reti (1978); e, por fim, Análise Schenkeriana, conforme Heinrich Schenker (1935), Allen Forte e Steven Gilbert (1982), Felix Salzer (1982) e David Neumeyer e Susan Tepping (1992). Posteriormente, os dados encontrados foram comparados, procurando indicar algumas possibilidades de leitura da obra por meio da intersecção das visões específicas. Ao final, esses resultados analíticos foram confrontados com três gravações realizadas por diferentes orquestras, em épocas distintas, tendo à frente regentes reconhecidos como grandes intérpretes da obra de Brahms: Orquestra Sinfônica Columbia, Bruno Walter (1960), Orquestra Filarmônica de Berlim, Claudio Abbado (1989) e Orquestra Sinfônica de Boston, Andris Nelsons (2017). Observou-se se essas performances teriam afinidades com as posturas analíticas estudadas, e verificou-se em quais aspectos as considerações advindas das inter-relações entre procedimentos analíticos poderiam indicar diferentes concepções estético-formais para as interpretações analisadas. |