Doses e métodos de distribuição de cloreto de potássio na cultura da soja (Glycine max (L.) Merril) em latossolo roxo, influindo na salinidade, produção e composição química das folhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Yamada, Tsuioshi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20220208-050359/
Resumo: O presente trabalho constou de um ensaio de campo e de um teste de incubação, em laboratório, com os seguintes objetivos: a - Estudar efeitos de doses crescentes e métodos de aplicação de cloreto de potássio, na produção e na composição foliar de soja. b - Observar alterações químicas no solo incubado com doses crescentes de cloreto de potássio. c - Correlacionar efeitos de campo, com alterações químicas observadas no teste de incubação. O ensaio de campo foi instalado em um Latossolo Roxo, utilizando-se de cultivar de soja UFV - 1. O cloreto de potássio foi aplicado de duas maneiras: em sulco 5 cm abaixo e 5 cm ao lado da linha de semeadura e em área total, à lanço e incorporado na profundidade de aração. As doses testadas foram: 0, 50, 100 e 200 kg/ha de K2O. No florescimento, foi feito a amostragem foliar. O teste de incubação constou da incubação de amostras de 2 kg de TFSA proveniente da camada arável do ensaio de campo, com as seguintes doses: 0, 50, 100, 200, 400, 800, 1.600, 3.200, 6.400 e 12.800 kg/ha de K2O, utilizando-se como fonte, o cloreto de potássio p.a. Para as condições testadas, os resultados permitiram tirar as conclusões: a - Não houve resposta na produção da soja, às doses de cloreto de potássio, tanto aplicadas em sulco ou em lanço. b - A análise foliar não acusou nenhuma influência dos tratamentos nos teores foliares em nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e cloro. c - Não foi observado efeito salino causado pelo cloreto de potássio nas doses e nos métodos de distribuição testados. d - Para atingir uma condutividade elétrica de 4,15 mmho / cm dentro da faixa definida como de solo salino (C.E. > 4,0 mmho / cm) o solo testado necessitou de 1.600 kg/ha de K2O equivalentes à 2.667 kg/ha de cloreto de potássio.