Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Tâmara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-11122017-155233/
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Resumo: |
Os batuques manifestam-se em cidades brasileiras como práticas de terreiro. Sob a guarda de mulheres negras e homens negros mais velhos, o tambu (tambor) é o meio de comunicação entre os vivos e os mortos, seguindo os fundamentos africanos banto, na região que ficou conhecida como Oeste Paulista. Neste estudo, tratamos como a mulher negra no batuque de umbigada paulista relaciona sua experiência de vida à cultura negra. Em tempos midiáticos da sociedade de consumo, partimos da visão folclórica acerca da batuqueira para refletir de que forma em seu repertório pessoal ela desconstrói essas e outras imagens controladoras. Entre as mais antigas e emblemáticas herdeiras da tradição, três mulheres negras com mais de 65 anos dispõem-se a testemunhar suas histórias, traçando elementos de enfretamento ao racismo e ao sexismo e revelando aspectos de superação da violência simbólica infringida pelos papéis sociais padronizados. Paralelamente às narrativas de desconstrução de estereótipos, voltamo-nos às teorias que tratam da produção e reprodução social na modernidade e da pós-modernidade e o lugar da mulher negra desde o século XIX, no pós-abolição, até o contexto atual da globalização neoliberal, bem como do feminismo negro, visando identificar estratégias de resistência cotidianas que podem ser vistas como ação política na luta contra o racismo e o sexismo |