Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Léo Francisco Siqueira de |
Orientador(a): |
Escobar, Giane Vargas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276813
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Resumo: |
Batuque é uma tradição religiosa afro-brasileira típica do Rio Grande do Sul, estado que historicamente tem construído uma autoimagem de descendência predominantemente branca europeia, mas que figura como o estado mais afro-religioso do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ofício de tamboreiro, músico ritual responsável pelo toque dos tambores, possui papel central nesta tradição, visto que os mesmos são responsáveis pela condução dos rituais e pela invocação dos deuses à terra através da música. Partindo da premissa de que a tradição do batuque gaúcho é um patrimônio cultural negro, este trabalho busca analisar, a partir das vivências dos tamboreiros de batuque, se o embranquecimento dos saberes relacionados ao tambor representa ameaça a este ofício na perspectiva do patrimônio cultural, e se este fenômeno afeta os processos de ensino-aprendizagem do saber-fazer relacionado a essa tradição. O procedimento metodológico utilizado foi a revisão bibliográfica sobre ofício dos tamboreiros, levantamento de dados censitários oficiais e a aplicação de entrevistas semiestruturadas com recursos projetivos, examinadas a partir da metodologia de análise de conteúdo. Foram entrevistados quatro tamboreiros, selecionados por meio do método de amostragem não-probabilística em “bola de neve”, a partir de perfis previamente definidos. A análise dos relatos dos entrevistados foi realizada a partir de marcadores analíticos elaborados com base nas categorias de patrimônio cultural negro, territorialidade negra e branquitude. As discussões possibilitaram identificar que, embora os tamboreiros identifiquem seu ofício como patrimônio cultural e ameaças a este saber-fazer, existem lacunas quanto ao seu entendimento em relação ao embranquecimento desta tradição de matriz afro-gaúcha, assunto tratado ainda com certo tabu, demandando iniciativas de letramento racial para a comunidade detentora do bem. |