Caracterização biogeoquímica dos principais rios do Estado de Rondônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Mortatti, Jefferson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20231122-092713/
Resumo: Procurou-se, através da caracterização biogeoquímica dos principais rios do Estado de Rondônia, avaliar os efeitos locais e globais das possíveis alterações do ecossistema natural, que vem sofrendo nos últimos anos uma ocupação intensiva. Para tal foram realizadas excursões de amostragens, terrestres e fluviais, durante o período de abril de 1983 a janeiro de 1986. Os parâmetros analisados, permitiram um estudo detalhado sobre a qualidade físico-química das águas da região e seu relacionamento com a geologia local, associado ao transporte de material sólido e ao comportamento hidrológico do ecossistema. De uma maneira geral, os rios do interior do Estado mostraram-se pobres em espécies iônicas dissolvidas, quando comparadas com o canal principal do rio Madeira. As variações sazonais no transporte dos sedimentos em suspensão, verificadas para os rios da região, apresentaram o mesmo padrão de comportamento, sendo observado um maior transporte durante o estágio de subida das águas do que no período de cheia, chegando o rio Madeira à um transporte de 2,85 milhões de toneladas por dia. A evapotranspiração potencial estimada para a região foi 1.420 mm.a-1, onde 77% foi devido ao termo balanço de energia. A evapotranspiração real apresentou-se cerca de 94% da potencial estimada e o tempo de residência médio de água da chuva para a bacia de drenagem do rio Madeira foi de 2 meses. O comportamento isotópico do Hidrogênio e Oxigênio para as águas da região, mostrou-se típico dos grandes rios, com valores mais positivos durante a época seca e mais negativos durante a cheia. Estabeleceu-se um gradiente isotópico de 0,038°/00 δ 18 0.100 km-1, do trecho de Porto Velho até a foz, valor considerado baixo quando comparado ao obtido para o rio Solimões/Amazonas de 0,063°/00 δ18 0.100 Km-1.