Avaliação da desinfecção do canal radicular frente ao preparo químico-cirúrgico por meio rotatório associado ou não a tratamento químico complementar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santana, Soraia Veloso Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23145/tde-10072008-152331/
Resumo: A desinfecção dos canais radiculares figura como constante preocupação clínica. Esta pesquisa teve a proposta de verificar o nível de desinfecção alcançado pela instrumentação mecanizada utilizando o sistema K3 em relação ao uso desse mesmo sistema associado a um tratamento químico dentinário complementar. Foram utilizados 16 caninos inferiores unirradiculares, que foram aleatoriamente divididos em dois grupos. Foram realizados 2 ensaios em dias diferentes, cada ensaio formado por 8 dentes em cada grupo. As coroas dos dentes foram cortadas e o tamanho das raízes padronizado em 15 mm. Os canais foram esvaziados com auxilio de limas tipo K de números 10 ou 15 com hipoclorito de sódio a 1% seguido de 20 mL de tiosulfato de sódio a 5%. Seguiu-se então a odontometria. Os dentes foram impermeabilizados externamente por duas camadas de cianoacrilato de etila e montados em tubos Eppendorf a expensas de adesivo epóxico. Os conjuntos (raiz + Eppendorf) foram esterilizados em autoclave por 20 min a 134 °C. Os espécimes foram inoculados com uma da suspensão correspondente à concentração bacteriana 0,5 da escala de Mc Farland (1,5 x 108 UFC). A primeira coleta microbiológica foi realizada imediatamente após o tempo de incubação para estabelecer o número de unidades formadoras de colônias. O preparo químicocirúrgico dos canais radiculares do grupo 1 foi realizado apenas por meio do sistema rotatório K3. Cones de papel absorvente esterilizados foram inseridos no canal radicular para nova coleta. Os dentes do Grupo 2 também tiveram os canais radiculares preparados com sistema rotatório K3 até a fase de irrigação-aspiração final com hipoclorito de sódio a 0,5% e EDTA-T a 17%. Após essa etapa foi realizado o tratamento químico da dentina que correspondeu à inserção de solução de hipoclorito de sódio a 1% no interior da cavidade pulpar e com uma lima tipo K de número 25 a solução foi agitada durante um minuto. Esse procedimento foi repetido 5 vezes num total de 10 mL dessa substância e somando um tempo de 10 minutos. A irrigação final foi efetuada com 10 mL de solução de hipoclorito de sódio a 0,5% seguidas de 20 mL de solução de EDTA- T a 17% (pH 7,0). Nova coleta para exame microbiológico foi realizada. Essas suspensões sofreram diluições seriadas de 10-1 a 10-7 em água peptonada antes do preparo químico-cirúrgico e de10-1 a 10-5 após o mesmo As diluições foram então semeadas em triplicata em placas contendo TSA. Após o período de 24 h de incubação as placas que apresentaram crescimento bacteriano tiveram o número de unidades formadoras de colônias (UFCs) determinado. Embora houvesse redução da população bacteriana em ambos os grupos no que se refere ao pré e pós-operatório, os resultados demonstraram que não houve diferença estatística significante entre os grupos de estudo (p>0,05).