"Influência do grau de proficiência técnica dos operadores no preparo de canais curvos, quando do emprego de instrumentos rotatórios de níquel-titânio"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Guimarães, José Lauriére Horta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23145/tde-30052006-102748/
Resumo: O presente estudo avaliou a interferência de operadores com diferentes proficiências no preparo de canais radiculares curvos, simulados em blocos de resina transparente. Os grupos, com 10 indivíduos cada um, foram: Grupo 1 – professores de Endodontia; Grupo 2 - alunos de especialização; Grupo 3 – alunos de odontologia Monitores de Endodontia e o Grupo 4 – alunos de graduação no início do curso de Endodontia. Cada operador instrumentou dois canais com 20 graus de curvatura, o primeiro canal era visualizado para treinamento e o segundo não. O sistema mecanizado com instrumentos rotatórios de níquel-titânio empregado foi o RaCe®. Os parâmetros de avaliação foram: tempo de instrumentação, quantidade de material removido, desvio apical e deformação dos instrumentos. Os resultados encontrados (ANOVA e Teste de Tuckey a= 0,05%), foram: Para o tempo de instrumentação, no primeiro canal, houve diferença estatística entre o grupo 1 e os grupos 3 e 4, o grupo 2 diferiu somente do grupo 4. Já, no segundo canal, não houve diferença estatística entre os grupos. Para a quantidade de material removido do primeiro canal houve diferença estatística entre os graduados (grupos 1 e 2) em relação aos graduandos (grupos 3 e 4), porém, no segundo canal, houve diferença somente entre os grupos 1 e 2. O desvio apical não apresentou diferença estatística entre os grupos em nenhuma das condições experimentais. Após a aplicação do teste do Qui-quadrado (a=0,01%), observou-se que o grupo 1 foi o que produziu as menores deformações nos instrumentos. Conclui-se que: Os desvios apicais promovidos foram semelhantes entre os grupos experimentais. Houve diminuição no tempo de instrumentação do segundo canal em relação ao primeiro, com diferença estatística nos grupos dos monitores e acadêmicos e que não houve diferença estatística entre os grupos, em relação ao tempo de instrumentação do segundo canal. Os grupos dos graduados (professores e alunos de especialização) excisaram maior quantidade de material do primeiro canal, quando comparados aos dos graduandos (monitores e acadêmicos), não havendo diferença estatística entre os grupos em relação à quantidade de material removido do segundo canal, excetuando a comparação entre os professores e os alunos de especialização, onde os primeiros desgastaram significativamente mais que os últimos. Comparados aos demais grupos, os professores produziram menores deformações aos instrumentos.