Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Edson Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-05022010-131410/
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Resumo: |
O teatro paulistano foi, no período de 1864 a 1898, reflexo do que ocorria na Corte do Rio de Janeiro. De lá eram exportados espetáculos que durante anos encantaram o público da cidade de São Paulo, ávido por diversão e cultura a qualquer preço. Esses espetáculos possuíam como modelo o que era encenado em palcos franceses, cuja dramaturgia apresentava dois veios: a tragédia neoclássica, considerada como teatro sério porque se preocupava com a qualidade literária do texto e, portanto, era dirigida à classe pensante; e o dos dramas românticos, na verdade, melodramas, endereçados à burguesia, classe endinheirada à época, todavia sem lastro cultural. Essas encenações, destinadas, primordialmente, à burguesia, eram ou deveriam ser recheadas de cenas fortes, grandes emoções e levavam ao palco, quase sempre, um enredo previsível e, sobretudo, de cunho sentimental. Se a tragédia neoclássica dirigia-se ao pensamento, os dramas românticos/melodramas eram mera festa para os olhos. Toda essa fermentação teatral chegou ao Brasil via Portugal. Companhias, autores e atores lusitanos deixaram marcas na dramaturgia paulistana do século dezenove - principalmente em encenações que ocorriam nos dois principais teatros da cidade de São Paulo, o São José e o Provisório -, e são essas marcas que a presente tese se propõe a estudar. |