A tragédia nova e o drama histórico de Garrett: repensando Frei Luís de Sousa (1843-1844) e A Sobrinha do Marquês (1848)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Sant’Anna, Thayane Alves Guerra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20968
Resumo: Polígrafo oitocentista, precursor do romantismo português, Almeida Garrett destacou-se pela grande dedicação ao teatro. Trabalhou, nesse âmbito artístico, em diferentes frentes, sendo responsável por reformar a cena portuguesa. Dessa forma, o presente trabalho pretende destacar as ideias garrettianas que promoveram esse profícuo trabalho e, na sequência, analisar duas de suas composições dramáticas. Garrett foi crítico de teatro, com vasta cultura histórica e literária, construída a partir da educação clássica cultivada desde a infância. É o que pode ser surpreendido em alguns dos prefácios de suas obras. A leitura atenta de Frei Luís de Sousa (1843-1844) e de A Sobrinha do Marquês (1848), ambas publicadas durante ditadura cabralista, evidenciam as bases da atividade dramática garrettiana e permitem tratar das designações “tragédia moderna” e “comédia/drama histórico” propostas pelo autor. O primeiro drama evoca o monástico seiscentista Manuel de Sousa Coutinho e as consequências da Batalha de Alcácer-Quibir. O segundo drama passa-se no fim do governo de D. José e do ministério do Marquês de Pombal. O estudo de A Sobrinha do Marquês completa-se com a análise de seu manuscrito e da carpintaria dramática de Almeida Garrett