Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Inglez de Souza, Diego Beja |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-02082010-115837/
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Resumo: |
Ao buscar elementos para uma leitura da experiência do Cajueiro Seco, realizada em Pernambuco nos anos 1960, nos deparamos com diversas questões que dialogam com o campo arquitetônico mas não estão contidas nele, como as políticas sociais envolvidas, as mobilizações da sociedade civil pelas reformas de base (notadamente a agrária e a urbana) e diversos entendimentos do que seja cultura popular. Interessam tanto as experiências latinoamericanas no campo da participação popular na construção do habitat quanto os programas de habitação da Aliança para o Progresso, que recomendam a auto-ajuda e a casa própria como medidas para enfrentar a crise habitacional para entender a inscrição do projeto nos tempos de Arraes, Jango e Kennedy. Reconstruindo Cajueiro Seco a partir das suas propostas, notícias e realizações, vêm a tona conteúdos implícitos no projeto, gerando dissonâncias com as explicações recorrentes que limitam a os significados da experiência ao trabalho do autor do projeto de préfabricação em taipa ali implementado [o arquiteto Acácio Gil Borsoi], que ajudam a recolocar o seu lugar na historiografia de arquitetura. |