Reconstruindo Cajueiro Seco: arquitetura, política social e cultura popular em Pernambuco (1960-64)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Inglez de Souza, Diego Beja
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-02082010-115837/
Resumo: Ao buscar elementos para uma leitura da experiência do Cajueiro Seco, realizada em Pernambuco nos anos 1960, nos deparamos com diversas questões que dialogam com o campo arquitetônico mas não estão contidas nele, como as políticas sociais envolvidas, as mobilizações da sociedade civil pelas reformas de base (notadamente a agrária e a urbana) e diversos entendimentos do que seja cultura popular. Interessam tanto as experiências latinoamericanas no campo da participação popular na construção do habitat quanto os programas de habitação da Aliança para o Progresso, que recomendam a auto-ajuda e a casa própria como medidas para enfrentar a crise habitacional para entender a inscrição do projeto nos tempos de Arraes, Jango e Kennedy. Reconstruindo Cajueiro Seco a partir das suas propostas, notícias e realizações, vêm a tona conteúdos implícitos no projeto, gerando dissonâncias com as explicações recorrentes que limitam a os significados da experiência ao trabalho do autor do projeto de préfabricação em taipa ali implementado [o arquiteto Acácio Gil Borsoi], que ajudam a recolocar o seu lugar na historiografia de arquitetura.