Monumentalidade e Tradição Clássica: a obra pública de Acácio Gil Borsoi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Monteiro, Amanda Rafaelly Casé
Orientador(a): Moreira, Fernando Diniz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10967
Resumo: O trabalho explora as repercussões na arquitetura de Acácio Gil Borsoi de um tema fundamental no debate nacional e internacional do pós-guerra: a busca por uma nova monumentalidade capaz de responder aos anseios por símbolos de vida comunitária. O Brasil se consagrou na crítica internacional com um dos edifícios precursores no desafio de uma arquitetura monumental, o Ministério de Educação e Saúde do Rio de Janeiro. Em seu projeto arquitetônico, tinha o compromisso de representação pública e monumental, que foi apresentada por meio de dois artifícios, a utilização de princípios arquitetônicos prototípicos imanentes, como os greco-romanos, e o desejo de alcançar a nova monumentalidade. Configurou-se assim, a fórmula da monumentalidade brasileira: composição modernista e princípios clássicos como definidores da imagem pública. O objetivo geral dessa pesquisa foi estudar por meio da obra pública de Acácio Gil Borsoi a permanência da Monumentalidade, clássica e moderna, na Arquitetura Moderna Brasileira. Os objetos de estudo consistem nos edifícios públicos do arquiteto, construídos entre os anos 1972 a 1993, foram o Palácio da Justiça de Teresina (1972), o Ministério da Fazenda de Fortaleza (1975), a Assembleia Legislativa do Piauí (1984) e o Centro Administrativo de Uberlândia (1990), edifícios que sintetizaram a preocupação com o civismo e com a representatividade da comunidade na obra de Borsoi. Primeiramente o estudo dedicou-se ao conhecimento dos tipos de edifícios públicos a fim de compreender a existência de elementos prototípicos. Depois os edifícios foram estudados sobre a óptica da monumentalidade clássica, pelos princípios clássicos citados por Vitruvius e da nova monumentalidade, nos escritos Sigfried Giedion, o qual alertou para a necessidade de a arquitetura moderna dar respostas às necessidades de conjuntos monumentais que representassem a organização da vida cívica. A partir disso, as obras foram analisadas pelos seus caracteres monumentais clássicos e modernos permitindo a compreensão da permanência da monumentalidade na arquitetura moderna brasileira.