Revisão taxonômica das espécies da família Aspleniaceae A. B. Frank ocorrentes no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Sylvestre, Lana da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-05032024-194011/
Resumo: A família Aspleniaceae A. B. Frank possui uma circunscrição bem definida, sendo um grupo claramente monofilético. Entretanto, apesar dos vários estudos florísticos realizados na região neotropical nos quais esta família está incluída, a taxonomia de suas espécies continua apresentando muitos problemas, sendo ainda necessário um estudo monográfico baseado nos moldes da moderna taxonomia. A identificação das espécies brasileiras foi muito problemática, tendo sido localizados cerca de 328 binômios atribuídos por diversos autores às Aspleniaceae ocorrentes no Brasil. As espécies e variedades foram definidas com base em estudos morfológicos e palinológicos, complementados por informações de anatomia e pela análise de ca. 6500 exsicatas (5500 coletadas no Brasil, excluindo-se as duplicatas). Foramn aceitos dois gêneros, Asplenium L., com 69 espécies e 4 variedades, e Antigramma C. Presl, com 3 espécies. Uma nova espécie de Asplenium foi descrita. Foram propostas duas combinações novas e uma mudança de status. Lectotipificações foram feitas quando necessário. Foram confeccionadas chaves de identificação, assim como foram apresentadas descrições e ilustrações para todos os táxons. Comentários sobre nomenclatura, variação morfológica, hábitats e relações com táxons afins foram feitos. Os padrões de distribuição geográfica são discutidos, bem como o estado de conservação de cada táxon, de acordo com os critérios internacionais estabelecidos pela IUCN.