Anatomia foliar de espécies de Aspleniaceae e Polypodiaceae (Monilófitas) ocorrentes no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, MG, Brasil
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Botânica estrutural; Ecologia e Sistemática Mestrado em Botânica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2515 |
Resumo: | Pteridophyta é um termo usado para denominar plantas vasculares desprovidas de sementes, que se dispersam por esporos e apresentam o ciclo de vida constituído de duas fases distintas, gametofítica e esporofítica. Existem aproximadamente 12.240 espécies de samambaias, com grande diversidade ocorrendo em regiões tropicais úmidas. No Brasil, estima-se a ocorrência de 1.200 a 1.300 espécies e, pelo menos, 50% desse total está representado no Estado de Minas Gerais. Os estudos de morfologia e anatomia são fundamentais para auxiliar na elucidação dos problemas taxonômicos nos diferentes grupos de plantas vasculares. Considerando-se o número reduzido de informações sobre a anatomia das monilófitas, foi realizada a caracterização anatômica de espécies de Aspleniaceae e Polypodiaceae ocorrentes no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), com o objetivo de selecionar caracteres relevantes na identificação das espécies. O material botânico foi coletado fértil e depositado no Herbário VIC da Universidade Federal de Viçosa. Foram realizadas diafanizações e cortes transversais da região mediana da lâmina foliar e das regiões proximal, mediana e distal do pecíolo. O material foi processado, corado e montado, conforme metodologia específica. As espécies de Asplenium apresentam epiderme uniestratificada e estômatos predominantemente polocíticos ou anomocíticos. Pêlos foram observados apenas em A. pseudonitidum. O mesofilo é homogêneo na maioria das espécies estudadas, com células braciformes ou lobadas. Em todas as espécies estudadas a venação é dicotômica, com extremidades livres. O pecíolo apresenta epiderme uniestratificada; pêlos foram observados em A. jucundum, A. pseudonitidum e A. harpeodes e escamas em A. oligophyllum e A. feei. O sistema vascular do pecíolo variou significativamente dentre as espécies estudadas, apresentando número variável de meristelos ao longo de toda extensão e xilema com diferentes conformações, em forma de “C”, “X”,”V” ou em forma de “cavalo-marinho”. As espécies de Polypodiaceae apresentam lâmina foliar com epiderme uniestratificada. Em Niphidium crassifolium e Microgramma squamulosa foi verificada a presença de hipoderme. Tricomas estão presentes em todas as espécies estudadas, exceto em M. squamulosa. Estômatos polocíticos e copolocíticos podem ser verificados em Campyloneurum e Serpocaulon, estômatos anomocíticos em Pecluma, Pleopeltis e M. squamulosa e estômatos diacíticos em N. crassifolium. O mesofilo é homogêneo na maioria das espécies analisadas, apenas em Pleopeltis é dorsiventral. Em relação ao padrão de venação, Pecluma apresenta venação aberta, nos demais gêneros a venação é do tipo reticulada. O pecíolo apresenta epiderme uniestratificada, com escamas em Pleopeltis e C. repens e pêlos em Pecluma. Em relação ao sistema vascular do pecíolo, verificou-se um número variável de meristelos, ocorrendo rearranjos, com a união dos meristelos em direção à região distal do pecíolo. Dentre os caracteres analisados, o tipo de estômato, os tipos de tricomas, da lâmina foliar e do pecíolo, o padrão de venação e a vascularização do pecíolo podem ser considerados caracteres promissores na identificação de gêneros e espécies de Aspleniaceae e Polypodiaceae ocorrentes no PESB. |