Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Maruta, Celso Akio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-15042008-140504/
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Resumo: |
Estudou-se o efeito da alimentação, do jejum e da realimentação sobre o perfil metabólico e ruminal de bovinos em crescimento. Para tal, empregaram-se 12 garrotes mestiços, com cerca de 300 kg, obtendo-se amostras de sangue e fluido ruminal no decorrer dos seguintes períodos: 11 horas de alimentação normal (período pós-prandial), 48 horas consecutivas de jejum alimentar, seguida de 48 horas de realimentação. Comparado com o período pós-prandial, o jejum provocou as seguintes modificações: moderada hipoglicemia; acompanhada por marcante lipólise, detectada pelo aumento nos teores plasmáticos de ácidos graxos livres; ausência de lipidose hepática, visto que não ocorreram alterações na atividade da aspartato aminotransferase e nos teores de colesterol sérico; discreta cetogênese, confirmada pela pequena elevação de β-hidroxibutirato; e certo grau de proteólise, verificado pelo aumento dos teores de uréia sérica e da excreção urinária de uréia. Nesse mesmo período ocorreu uma ligeira hipovolemia, caracterizada pelo aumento no déficit de volume intravascular. Este quadro metabólico verificado durante o jejum foi completamente revertido durante a realimentação, com exceção da proteólise que foi temporariamente maior. O jejum provocou notável modificação no perfil ruminal: intensa elevação no pH do fluido; diminuição marcante na flora e fauna que foi detectada, respectivamente, pela menor quantidade de matéria seca bacteriana e expressiva redução no número de protozoários; notória elevação no tempo de redução do azul de metileno; queda no índice de excreção urinária de alantoína, contudo sem alteração no índice de excreção urinária de ácido úrico. A realimentação promoveu completa e rápida recuperação das variáveis do perfil ruminal, com exceção do número de protozoários, que embora tenha se elevado, não atingiu os valores basais. A prova de redução de azul de metileno apresentou alta correlação positiva (r = 0,89) com a quantidade de matéria seca bacteriana. Devido à facilidade, rapidez e praticidade de ser conduzida e a alta sensibilidade indica-se a prova de redução do azul de metileno como teste de eleição na análise do perfil ruminal. |