O cotidiano em construção: os \"práticos licenciados\" em São Paulo (1893-1933)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pareto Junior, Lindener
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-30012012-151830/
Resumo: A proposta deste trabalho é estudar a atuação profissional dos Práticos Licenciados, construtores populares sem diploma de engenheiro e/ou arquiteto, entre 1893 e 1933 como uma chave de compreensão privilegiada para a história da formação arquitetônica e urbana da cidade de São Paulo. Num período em que São Paulo passou por profundas transformações arquitetônicas e urbanísticas, a atuação de construtores brasileiros, portugueses, alemães e grande leva de imigrantes italianos na construção da cidade não se fez sem embates com os profissionais mais qualificados (diga-se diplomados). Nesse sentido, buscamos compreender justamente os embates e o processo de organização da construção civil em São Paulo, numa época em que se iniciou a institucionalização do ensino da profissão de engenheiro-arquiteto, com a criação da Escola Politécnica e do Mackenzie em São Paulo. Portanto, a análise da dinâmica de transformação da urbe paulistana está sendo estudada a partir da ação de construtores que, principalmente a partir do fim do século XIX, contribuíram para a formação da cidade, uma vez que edificaram casas de classe média alta e baixa, casas operárias, casas de aluguel, platibandas e porões, introduziram latrinas, trocaram janelas por portas, levantaram muros, cercas, cocheiras e armazéns.