Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Grosso, Stana Helena Giorgi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5155/tde-17122008-111049/
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Resumo: |
A via AKT/PI3K apresenta-se geralmente alterada nos diversos tipos de cânceres humanos e a alteração dos componentes desta via ocorre através da ativação de oncogenes ou inativação de genes supressores tumorais levando a transformações celulares que podem promover a tumorigênese. No câncer de mama a via AKT/PI3K pode ser ativada por Erb-B2, receptores dos fatores de crescimento de insulina (IGF), receptores de estrógeno e perda da expressão do gene PTEN. mTOR (proteína alvo da rapamicina em mamíferos) é uma serina treonina quinase, membro da via AKT/PI3K que se encontra envolvida em múltiplas funções biológicas como controle da tradução, transcrição, degradação protéica e biogênese ribossomal. A ativação desta proteína resulta na fosforilação e ativação de seus principais substratos 4EBP1 e S6K1, requeridos para a biossíntese ribossomal e tradução de RNAms importantes para controle e progressão no ciclo celular. A rapamicina é uma droga com propriedades fungicidas, imunossupressoras e anticancerígenas que atua na inibição de mTOR afetando a expressão de genes envolvidos no metabolismo e síntese protéica. No nosso estudo avaliamos os elementos da via do AKT através de análise imunoistoquímica em fatias de tumores mantidos em cultura de órgão antes e depois do tratamento com rapamicina. A cultura de órgão mantém uma interação entre o epitélio mamário e estroma podendo-se preservar o microambiente que reconstitui o comportamento da célula tumoral. Nesta análise imunoistoquímica observamos uma diminuição significativa de 4EBP1 nas fatias dos tumores tratados com rapamicina em relação aos casos controles. Além disso, fizemos uma avaliação da mudança no perfil da expressão gênica nestas fatias tumorais sub-divididas em Erb-B2 positivos e negativos através da análise por microarray e observamos que a maioria dos genes afetados estavam envolvidos com as funções de transcrição e tradução celulares. Para confirmarmos os resultados obtidos por microarray fizemos uma análise por RT-PCR dos genes WWOX, EXT1 e GTF2E2 em amostras independentes e escolhidos aleatoriamente, conseguindo validá-los em 60% dos casos. Conclusão: A cultura de órgão representa um método simples para determinação dos efeitos da rapamicina. Utilizamos uma estratégia de análise do perfil gênico e novas proteínas que poderiam servir como possíveis marcadores de resposta aos inibidores da proteína mTOR foram identificadas |