Do território dos sentidos ocupados à sintonia com o entorno: um canto para a música na geografia?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Almeida, Nilo Américo Rodrigues Lima de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-02012023-103348/
Resumo: Este trabalho é uma aproximação entre a Geografia como disciplina e a música popular de canção, no Brasil e no Município de São Paulo. A concepção de Geografia e música não é uma simples localização de regionalizada de gêneros musicais, nem tampouco uma descrição do fenômeno musical em si mesmo. A música sempre é analisada em seus possíveis contextos sócio-espaciais, e como tal, tenta-se dar conta do conceito de \'uso do território\' cunhado pelo geógrafo Milton Santos. O uso do território consistiria em sistemas de objetos inseparáveis de sistemas de ação. Neste caso, a música (evento musical), ou melhor, sua execução, propagação, difusão, sua fixação em suportes são analisados como contextos socioespaciais. No conceito de \'formação sócioespacial\', analisa-se o papel da indústria cultural e do Estado brasileiro como vetores organizativos do \'evento\' musical. Analisam-se, também, as diferenças destes vetores em relação à densidade cultural e o entorno sobre o qual a cultura se cria e se produz. No primeiro momento do trabalho, realiza-se uma genealogia no sentido de captar de que maneiras as geografias (acadêmicas ou genéricas) tentaram e tentam esta aproximação com o evento musical. Discute-se, posteriormente, alguns conceitos internos à disciplina e de que modo estes conceitos poderiam ser elementos fundadores da análise proposta. Na segunda parte do trabalho, discute-se os diferentes usos do território no contexto do evento musical no Brasil, em geral, e no município de São Paulo