Smart Cities: uso de aplicativos de tecnologia para o planejamento urbano na cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Kazukas, Gabriel Pironcelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-11092019-161143/
Resumo: O objetivo geral dessa dissertação é estudar como aplicativos de tecnologia, a partir da lógica das cidades inteligentes, atuam no planejamento urbano da cidade de São Paulo. O conceito de cidades inteligentes é bastante controverso no meio acadêmico, enquanto CEOs, diretores de grandes corporações de tecnologia e administradores públicos urbanos o entendem como sustentabilidade, eficiência e melhora da qualidade de vida nas cidades, muitos pesquisadores consideram o conceito como uma utopia ou a total alienação da sociedade à tecnologia e ou ao sistema capitalista. Acreditamos que exista a possibilidade de um meio termo entre as duas proposições: enquanto entendemos o lado crítico da lógica capitalista, queremos buscar nas entranhas desse novo cenário das cidades, possibilidades de melhora na qualidade de vida, maior transparência nos processos e serviços urbanos, além da possibilidade de aumentar a democratização dos espaços públicos e, consequentemente, obter uma cidade um pouco mais equitativa. Para compreendermos as dinâmicas urbanas na atual dimensão de evolução tecnológica, considerando o caráter dialético de aproximação e distanciamento que a globalização influi, partimos da análise da significação da vida nas cidades na intensificação das relações capitalistas resultante da pós-modernidade. Contemplamos também, o aumento do volume da produção de dados, o IoT, Internet of Thinks, como a 4ª Revolução Industrial, além da economia criativa como a nova economia. Nessa perspectiva, analisamos medidas top down (de cima para baixo) e bottom up (de baixo para cima), a partir dos setores do cotidiano: mobilidade urbana (Uber, Onde está meu ônibus? e Olho vivo); segurança urbana (Onde fui roubado e SP+Segura); e lazer (TripAdvisor e SP Mobile); além da própria concepção de planejamento urbano (Maptriz e Colab). Assim estudamos, dentro da nova lógica das cidades, medidas e aplicativos de tecnologia que remodelam o planejamento urbano, para, consequentemente, analisarmos as possibilidades de diminuir as desigualdades socioespaciais e aumentarmos a democratização do espaço público.