Estudo Magnetotelúrico na Região da Faixa Paraguai Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barbosa, Alane Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14132/tde-11072021-002625/
Resumo: Este trabalho analisa dados magnetotelúricos de 11 estações banda larga adquiridos ao longo de um perfil de aproximadamente 200 km de comprimento entre o Cráton Amazônico e a Bacia do Paraná, posicionado ortogonalmente à Anomalia de Condutividade da Faixa Paraguai-Araguaia (PACA; BOLOGNA et al., 2014). O objetivo principal do trabalho foi obter mais detalhes da posição e estrutura da PACA. Após análise dimensional e determinação do azimute geoelétrico regional (N70E) por meio de uma técnica de decomposição do tensor de impedâncias, os dados foram rotacionados para o sistema de coordenadas da estrutura regional e modelados usando o código de inversão bidimensional REBOCC. Para testar a consistência dos resultados, foram efetuadas mais de 100 inversões, variando-se diferentes parâmetros, incluindo o modelo inicial. Os modelos geoelétricos resultantes indicam uma zona relativamente condutiva (10 100 m) na base da Bacia do Paraná, que pode significar a presença de um gráben soterrado ou uma zona crustal rasa mais fraturada. Na crosta profunda, ocorrem dois corpos fortemente condutivos (0,1 - 1 m) com topo entre 10 e 15 km e extensão lateral total de 100 km. Embora uma dessas feições possa estar associada a um evento tectono-magmático do Cretáceo Inferior, é mais provável que ambas anomalias crustais profundas representem a PACA. O fato dessa estrutura elétrica coincidir espacialmente com a zona mais deformada da Faixa Paraguai sugere uma relação genética entre a PACA e o evento tectônico que formou a faixa no final do Neoproterozóico.