Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Spinelli, Fernando Pelegrini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-25092015-153835/
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Resumo: |
O presente trabalho se ocupa da investigação petrológica, mineralógica e geoquímica das rochas alcalinas de Cananéia, no litoral sul do Estado de São Paulo. Elas possuem natureza eminentemente sienítica e ocorrem na forma de pequena intrusão (0,49 km2) aflorando numa elevação isolada (Morro de São João), com 137 m de altura, situada na porção meridional daquela localidade. Um corpo satélite de menor dimensão (Morrete), petrograficamente similar, é encontrado na vizinha Ilha Comprida. Os dados geoquímicos atestam o caráter marcadamente saturado, a afinidade potássica e o alto grau de evolução dessas rochas, enquanto que os diagramas multielementares, relacionando os teores dos elementos maiores e traços com a contentração de sílica, são indicativos de que processos de cristalização fracionada exerceram papel importante na sua formação. Por outro lado, a distribuição normalizada dos elementos incompatíveis, evidenciando a presença de anomalias negativas para Sr, Ti e Ba, e positivas para Zr e La, guarda concordância com o comportamento observado em outras ocorrências alcalinas brasileiras não-carbonatíticas portadoras de rochas evoluídas. A composição das rochas estudadas é formada essencialmente por feldspato alcalino; clinopiroxênios cálcicos e cálcico-sódicos; anfibólios cálcicos, sódico-cálcicos e sódicos; micas (biotita) ricas em Fe e fases acessórias (apatita, titanita, zircão e opacos). Com base nas suas características químicas e mineralógicas, propõe-se para essas rochas uma gênese relacionada com a cristalização fracionada a partir de uma fonte mantélica de composição peraluminosa. Quando comparadas às litologias mais representativas dos complexos alcalinos vizinhos (Jacupiranga, Juquiá e Pariquera-Açu), nota-se qua as rochas de Cananéia são petrográfica e quimicamente muito diferentes, tendo apenas como feição comum o mesmo condicionamento tectônico (Arco de Ponta Grossa). |