Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bellizia, Ana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-16082012-113659/
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Resumo: |
O objetivo central desta dissertação é conhecer o papel exercido pelas Organizações não Governamentais ONGs que oferecem cursos de formação profissional aos jovens de famílias da classe trabalhadora na cidade de São Paulo. Para tal, foi traçado um perfil atual dessas ONGs, incluindo perfil dos cursos de formação profissional, perfil dos jovens atendidos e perfil da equipe técnica responsável pelos cursos. Buscou-se, também, entender em que momento as ONGs iniciam sua atuação no campo da Educação Profissional. As reflexões realizadas ao longo do texto privilegiam a inter-relação entre educação e trabalho, e baseiam-se, entre outros autores, nas contribuições de Antonio Gramsci e Paulo Freire. Nas duas últimas décadas houve crescente atuação das ONGs com especial atenção ao público jovem, e recentemente, com ênfase na Educação para o Trabalho. O ponto de partida foi o levantamento quantitativo das ONGs atuantes na cidade de São Paulo por meio de consulta a documentos disponíveis nos portais da Prefeitura de São Paulo e do Ministério do Trabalho e Emprego, e em sítios temáticos sobre o Terceiro Setor. Este mapeamento, realizado entre 2009 e 2011, chegou ao número de 117 ONGs, com 151 unidades na cidade de São Paulo. Após foi aplicado questionário a todas as ONGs mapeadas, tendo retorno de 64 delas. Finalmente, foram realizados grupos focais com a participação de 37 profissionais de 26 diferentes ONGs. Os dados demostraram que, em sua maioria, as ONGs têm boas condições de trabalho: possuem infraestrutura adequada, oferecem cursos profissionalizantes minimamente estruturados e contam com profissionais contratos não voluntários , grande parte com nível superior. Constatou-se que os cursos de formação profissional oferecidos pelas ONGs estão vinculados a órgãos da Assistência Social e/ou do Trabalho, não recebendo apoio nem orientação de órgãos educacionais. Dentro desse cenário, é marcante a falta de debate interno nas ONGs sobre os conceitos de Educação Profissional. |