Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Necyk, George Anthony |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-04042008-150653/
|
Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo ampliar o entendimento de como a Contabilidade Gerencial se desenvolve ao longo do tempo em uma organização, tomando como base um modelo de estágios de ciclo de vida. Pressupõe-se que, em cada estágio de ciclo de vida, a organização assume características particulares e tem necessidades de informações específicas, o que impacta em suas práticas contábeis gerenciais. O modelo de ciclo de vida de Miller e Friesen (1984), para organizações em geral, e o trabalho de Moores e Yuen (2001), que o aplicou ao estudo da Contabilidade Gerencial, ambos baseados na Teoria da Configuração, formam o principal referencial teórico deste trabalho. A estratégia de pesquisa utilizada foi a de um estudo de caso único, que se justifica pela complexidade do tema e pela abordagem longitudinal retrospectiva. A empresa objeto deste estudo foi uma indústria de transformação com mais de 40 anos de idade. O horizonte de análise compreendeu o intervalo da história da empresa que iniciava de 1994 e findava em 2006, o momento presente, conforme os relatos dos profissionais da empresa selecionados como participantes da pesquisa. De um modo geral, as características observadas nos períodos identificados foram compatíveis com a descrição dos estágios correspondentes no referencial teórico. Foi possível constatar como a evolução dos estágios de ciclo de vida afeta o desenvolvimento da Contabilidade Gerencial dentro do mesmo estágio e na transição entre estágios distintos. Observou-se que o processo de transição não é necessariamente linear, em que o novo estágio se estabelece e daí os atributos de Contabilidade Gerencial são alterados. As evidências coletadas permitiram suportar as proposições nos estudos de Miller e Friesen (1984), mas apenas parcialmente aquelas derivadas do trabalho de Moores e Yuen (2001), já que nem todos os estágios de ciclo de vida puderam ser observados, neste caso. O trabalho conclui com sugestões para estudos futuros, na expectativa de que se continue ampliando o entendimento do tema do desenvolvimento da Contabilidade Gerencial. |