A vigilância da pátria: a ação da maçonaria brasileira durante a década proibida (1822-1831)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gomez, Pilar Ferrer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-06102022-120353/
Resumo: A maçonaria brasileira, presente no país de forma mais ou menos frequente ao longo das primeiras décadas do século XIX, passou por muitas fases de clandestinidade, passando por um hiato de publicidade durante o ano de 1822, até sua proibição por lei em 1823. A presente dissertação apresenta o estudo sobre a década de 1820, período de clandestinidade da ordem e fundação da loja maçônica mais excepcional do país, a Vigilância da Pátria, que funcionou como uma loja clandestina que articulava em seu interior outras lojas, em um funcionamento muito particular dentro das múltiplas tradições maçônicas aprendidas por estes homens durante seu processo formativo. Esta loja, a que pertenceram muitos dos principais atores políticos do primeiro reinado, nos fornece uma possibilidade de compreensão das articulações políticas e sociais do período, assim como um lócus privilegiado de circulação para a construção de sociabilidades e relações pessoais próprias do século XIX, até sua saída da clandestinidade em 1830, quando fundou as bases da maçonaria nas décadas subsequentes