Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Vitor Ancheschi Guiguer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23159/tde-31012023-134700/
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Resumo: |
A reprodução fiel da íris protética é um dos fatores de maior relevância para a restauração estética e psicológica do paciente necessitado de tratamento reabilitador com próteses oculares. Sua importância impulsionou estudos no que diz respeito à estabilidade de cor dos pigmentos utilizados durante a pintura, bem como o desenvolvimento de escalas de cores e métodos de pintura para facilitar o processo e otimizar os resultados. O presente estudo testou e desenvolveu a técnica de pintura utilizando uma escala de cores como ferramenta auxiliar, através de misturas de tintas acrílicas da indústria Acrilex®. Tendo a escala como referência de cor, foram produzidas íris protéticas de 159 voluntários que apresentavam íris saudáveis para cada qual foram pintadas três íris: uma de qualidade boa; uma intermediária e uma insatisfatória. Foram adquiridas imagens digitais tanto das íris naturais como das íris protéticas sob condições padrões de iluminação. 150 amostras foram validadas mediante avaliação observacional e ranqueamento de três examinadores com experiência em reabilitação protética ocular. Posteriormente as íris protéticas foram comparadas à íris natural por meio de um software desenvolvido para mensurar objetivamente a correspondência de cor entre duas imagens digitais. Diversos métodos estatísticos foram aplicados aos dados obtidos no que diz respeito à concordância dos examinadores quanto ao ranqueamento das diferentes qualidades de íris protéticas, bem como para testar e validar o software de avaliação de correspondência de cor. Os resultados revelaram excelente concordância entre os examinadores e garantiram a efetividade do software em definir uma íris protética colorimetricamente satisfatória. Dessa forma, a técnica de pintura pôde ser validada. Também foram calculadas as frequências do uso de pigmentos secundários para a caracterização das principais estruturas anatômicas presentes nas íris humanas: halo peripupilar; halo externo e estrias. Estes dados serviram como base para estabelecer padrões de derivação cromática levando em consideração os conceitos de formação da cor da íris, de modo a oferecer ao profissional algumas diretrizes durante o processo de aquisição de uma íris protética. Ademais o presente estudo propôs um novo sistema de classificação de cor de íris com base na escala. |