Frequência e diversidade de colifagos somáticos isolados de amostras de água do mar, plâncton e bivalves da baixada santista, canal de São Sebastião e Ubatuba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rosero, Edith Mariela Burbano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-23102009-153715/
Resumo: Os colifagos somáticos (CS) são os melhores indicadores de poluição fecal. Neste trabalho, foi determinada a abundância de CS em amostras de água do mar, plâncton, e bivalves coletadas em Santos, São Sebastião e Ubatuba. Houve correlação positiva entre CS e as bactérias marinhas viáveis, coliformes termotolerantes, E.coli e enterococos intestinais, e a correlação foi negativa com a temperatura. As maiores contagens de CS foram obtidas em Santos. As freqüências das famílias encontradas nas amostras de água do mar e plâncton foram: Siphoviridae (50% e 65,8%), Podoviridae (36% e 15,8%), Microviridae (9% e 15,8%) e Myoviridae (5%, 2,6%), respectivamente. Em bivalves, só foi observada Siphoviridae. Os morfotipos observados foram A1 (3%), B1 (63%), C1 (21%) e D1 (13%). As técnicas de RFLP e rep-PCR não foram discriminatórias. 9,6% dos colifagos apresentaram os genes que codificam para as toxinas ST e/ou LT. O presente estudo está identificando os colifagos como perigos microbiológicos e gerando subsídios para avaliação de riscos microbiológicos no ecossistema marinho.