Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Perillo, Bruno Monserrat |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-22102019-110817/
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Resumo: |
A técnica Mapas Auto-Organizáveis, em inglês Self-Organizing Maps (SOM) têm sido amplamente utilizada em segmentação e agrupamento de banco de dados complexos e multivariados, permitindo um melhor entendimento de relações não lineares entre as variáveis. Tal técnica computacional possibilita identificar assinaturas dentro dos mais diversos conjuntos de dados, sejam estes compostos por variáveis categóricas ou contínuas. Diversos autores têm abordado estudos de caso envolvendo o uso de SOM para criar valores sintéticos em regiões com dados faltantes. A escassez de trabalhos sobre incremento de resolução utilizando dados multivariados demonstram as dificuldades encontradas e a necessidade de mais estudos. Este trabalho visa imputar e incrementar resolução espacial em dados, a partir da técnica SOM possibilitando a obtenção de dados com maior resolução a baixo custo, principalmente para dados gravimétricos, cuja aquisição é menos comum e demanda rigor analítico e processual. A primeira abordagem está relacionada à imputação de dados em locais de difícil acesso, tais como a região Amazônica, onde foram utilizados dados de gravimetria terrestre e aérea, distúrbio da gravidade e o modelo GEMMA, que é uma estimativa da espessura da crosta. Os diferentes tamanhos de mapas aplicados nas análises por SOM mostraram alta correlação em valores absolutos entre os dados sintéticos e os dados originais. Em uma segunda abordagem, voltada ao incremento de resolução espacial, foram utilizados dados aerogamaespectrométricos compostos por células originalmente com 125m de resolução espacial. Para fins de comparações a variável tório foi degradada para células com resoluções espaciais de 500 e 1000m. As análises SOM foram desenvolvidas com todo o universo de variáveis gamaespectrométricas incluindo, além da variável tório degradada, os dados de contagem total, urânio e potássio. Os resultados mostraram o incremento da resolução do tório de 500m e 1000m, para a resolução de 125m, que apresentaram, respectivamente, R2= 0,98 e 0,94. As análises desenvolvidas demonstram validade à imputação e ao incremento de resolução pela técnica SOM. Os resultados sugerem possibilidades de desenvolvimento de incremento de resolução espacial de variáveis com baixa resolução em áreas compostas por outras variáveis de maior resolução espacial. |