Nitrogênio urinário e tecidual em ratos desnutridos com suplementação de glutamina.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Tannus, Andrea Ferreira Schuwartz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-06122001-104200/
Resumo: A recuperação nutricional é mais eficaz quando há suplementação de aminoácidos, e em especial, a glutamina. Os pacientes desnutridos, suplementados com glutamina, tendem a diminuir a negatividade do balanço nitrogenado. O objetivo foi verificar em ratos Wistar desnutridos e submetidos a oferta de glutamina, se haveria a ocorrência de uma menor excreção de nitrogênio urinário e/ou maior deposição do teor de nitrogênio em diferentes tecidos. Os ratos foram submetidos a subnutrição em 21 dias e nos 3 dias subseqüentes, 22,23 e 24 dias receberam glutamina. Os animais foram separados em grupos de ratos adultos clinicamente eutróficos (N); desnutridos protéico-calóricos (DPC); DPC realimentados e suplementados com L-glutamina (DPCRGln); DPC suplementados com L-glutamina (DPCGln) e desnutridos protéicos suplementados com L-glutamina (DPGln). Na determinação de nitrogênio urinário e tecidual, utilizaram-se os métodos de piroquimioluminescência e Micro-Kjeldahl e além disso, analisou-se o teor de aminoácido plasmático por cromatografia líquida. A perda de peso foi significativa nos grupos com desnutrição protéico-calórica. Nos resultados da excreção de nitrogênio urinário a diferença estatística, apenas ocorreu no grupo DPGln do basal ao 7º dia de experimento. O nitrogênio tecidual teve diferença apenas nos grupos com desnutrição protéico-calórica. As concentrações de aminoácidos plasmáticos não tiveram alterações com a suplementação de glutamina. Conclui-se que não foi possível, pelas análises dos dados encontrados, detectar qualquer efeito da suplementação de L-glutamina em ratos desnutridos.