Ocorrência de patógenos intestinais e fatores de risco associados à infecção entre os índios tapirapé habitantes da Amazônia Mato-Grossense, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Malheiros, Antonio Francisco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-28052012-093605/
Resumo: A prevalência de patógenos intestinais foi estudada entre os índios da etnia Tapirapé, da Amazônia mato-grossense, por meio de técnicas coproparasitológicas, imunológicas e moleculares. Do total de 1526 amostras, 83,35% apresentaram ao menos um parasito intestinal e 65% tinham mais de um parasito (poliparasitismo). Entamoeba coli foi o mais prevalente (827/1526 - 54,19%). Entamoeba histolytica/dispar (581/1526 - 38,07%), Giardia intestinalis (287/1526 - 18,81%), Blastocystis spp. (257/1526 - 16,84%) e Ancylostoma spp. (293/1526 - 19,20%) também foram freqüentes. Cistos de Giardia intestinalis foram seqüenciados utilizando os genes <font face=\"Symbol\">b-Giardina e gdh. Apenas os assemblages A e B foram encontrados, sendo que o assemblage A foi o mais prevalente. Análise molecular de Blastocystis spp. demonstrou que, por meio do gene SSU-rNA, o subtipo 1 foi o mais dominante entre os Tapirapé, seguido pelos subtipos 2 e 3. Com base nisso, G. intestinalis e Blastocystis spp. são potencialmente zoonóticos. Os resultados corroboram com outros estudos realizados na Amazônia brasileira.