Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Guilherme, Sofia Franco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-16082023-150944/
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Resumo: |
Esta tese investiga como as transformações nas modalidades comunicacionais geram novas formas de produção, circulação e consumo de obras culturais. A pesquisa parte de inquietações sobre o lugar do jornalismo audiovisual especializado em cultura e os espaços de circulação midiática de conteúdos sobre a dança contemporânea. Tendo em vista as características do contexto da cultura audiovisual e da convergência midiática, a hipótese aponta para o uso das mídias digitais tais como YouTube, redes sociais ou canais de streaming na internet para a circulação dessas obras. Assim, questiona-se se o objetivo das produções audiovisuais especializadas em cultura é serem recebidas por uma ampla audiência, ou garantir que atinjam seu público, que, apesar de mais restrito, é mais investido em sua recepção. Busca-se, assim, compreender de que modo, ao produzir seu próprio conteúdo, as companhias profissionais procuram um caminho de comunicação alternativo e qual o complexo crítico que se constrói a partir dessas produções audiovisuais. Por meio da análise dos vídeos produzidos pelo Grupo Corpo e pela São Paulo Companhia de Dança, distribuídos pelos canais das companhias na plataforma YouTube, procura-se compreender os efeitos de sentido construídos na linguagem e na triangulação entre produção, circulação e recepção das obras audiovisuais, adotando a perspectiva da crítica de mídia. Desse modo, elege-se o gênero como categoria analítica para a organização do material audiovisual mapeado a partir dos canais das companhias, constituindo um campo profícuo para a investigação de três mediações destacadas para análise dessas produções midiáticas, a saber: mediação estética, mediação midiática e mediação social, articuladas entre si como operadores metodológicos dos materiais empíricos analisados. |