Análise morfológica da matriz do esmalte de incisivos de ratos submetido à fluorose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Costa, Maria Renata Sales Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25136/tde-21032005-090131/
Resumo: As amelogeninas representam o principal grupo de proteínas do esmalte e a sua retenção pós-transicional apresenta-se como um dos fatores relacionados à patogenia da fluorose dentária. O padrão de distribuição das amelogeninas, em dentes com fluorose, foi descrito por técnica imuno-histoquímica e o comprimento linear da matriz orgânica do esmalte foi determinado por análise morfométrica. Foram utilizados 15 ratos, divididos em três grupos e tratados com 100 ppm, sete ppm e com água deionizada, durante 42 dias. Os resultados obtidos por imunohistoquímica indicaram possíveis variações na exposição dos epítopos de amelogeninas, que foram evidenciadas de forma heterogênea. Os resultados da análise morfométrica permitiram a constatação de que não houve diferenças significantes entre os grupos tratados com 7ppm de fluoreto de sódio e com água deionizada ao longo da fase secretora da matriz, e que no grupo com fluorose induzida por 100ppm, o comprimento linear da matriz foi 300% maior, em relação aos outros grupos testados. Observou-se ainda que, a densidade óptica da matriz orgânica manteve-se mais densa e homogênea após o início da fase de maturação do esmalte. Concluiu-se que, frente à metodologia adotada, 100 ppm de fluoreto de sódio reservam a capacidade de reter as proteínas do esmalte ao longo da fase de maturação, onde deveriam ser clivadas e reabsorvidas, resultando em um padrão morfológico macroscópico de hipomineralização, característico da fluorose dentária.